A Ponte Preta teria condições de disputar a divisão de elite em 2019?

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A Ponte Preta está com 46 pontos. Alimenta chances reduzidas de disputar a divisão de elite em 2019. A torcida quer e deseja, mas sabe o tamanho da dificuldade. E não quer encarar uma pergunta incômoda: a equipe está pronta para retornar?

A pergunta deve ser feita. Independente ou não da existência da fórmula de pontos corridos, o fato é que a cada dia fica difícil sustentar-se na divisão principal. O fosso econômico proporcionado pela divisão de cotas e a média de público elevada e a arrecadação gigantesca na bilheteria faz com que a estadia no topo vire um inferno e não uma dádiva. Veja o caso do Paraná. Ficou com 64 pontos, Rodrigo Pastana fez um trabalho excelente na Série B e o dinheiro arrecadado neste ano não viabilizou um time competitivo. O Sport, com orçamento robusto, também não convence. Sofre para conseguir a manutenção.Clubes gigantes como Vasco, Botafogo e Corinthians padecem. Ou seja, é um desafio titânico. Como escapar?

Duvida que fica latente ao observarmos que algumas providências para amenizar este fosso não foram tomadas. Esqueça os resultados. Qual foi o último jogador de ponta, extraclasse revelado pela Macaca? Vou além: será que a estrutura disponibilizada aos atletas e comissão técnica é suficiente? Não seria necessária uma modernização ou até a construção de um novo local?

Sua dúvida é pertinente. Afinal, é de se estranhar tal indagação se a mesma Ponte Preta foi oitava colocada em 2016 e esteve longe de passar sufoco em 2015. Tudo mudou. O que servia em 2014 ou em 2015 não terá utilidade em 2019. Ou 2020.

A missão dos dirigentes da Ponte Preta é travar uma corrida contra o tempo. Para que o fosso não fique ainda maior.

(análise feita por Elias Aredes Junior)

1 Comentário

  1. Mas em 2019 já teríamos o dinheiro do Esporte Interativo, se subir agora, e eles têm uma divisão menos injusta. A própria Globo / SporTV teve de mudar sua divisão tradicional e estará também sendo menos injusta