Guarani: é preciso preencher as lacunas defensivas do elenco. Antes que seja tarde!

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O técnico Osmar Loss analisou que um dos motivos para a derrota do Guarani diante do Oeste foi a euforia criada após a vitória contra o Corinthians. A acomodação surgiu e cobrou a fatura. Prefiro adotar outro caminho exposto pelos números bugrinos no Paulistão: o Alviverde sofreu gols em todos os jogos.

Seja pelo alto, bola parada ou arremate de média distância. Tem para todos os gostos e preferências. Culpar o treinador? Em parte. Como não sabemos de que maneira ele treina, ficamos sem subsídios. Mas algo é certo: as escolhas para a montagem do elenco bugrino geraram consequências.

Ricardinho, Fabricio Bigode e Fernandes são jogadores talhados para a função de segundo volante. Ou seja, de bloquear, iniciar a jogada de modo imediato ou aparecer como elemento surpresa no setor ofensivo. Não existe o chamado limpador de para-brisa, capaz de ficar a frente dos zagueiros e evitar lances como o do gol feito por Elvis em que ele arrancou com liberdade pela zona central. Um típico cabeça de área dificilmente deixaria o lance chegar naquele ponto. Sem contar que a zaga exibe sinais de lentidão em jogadas de mano a mano. Outro motivo para contar com alguém mais forte na marcação e com bom passe. Mais: é preciso acabar com os improvisos. Colocar Léo Principe para jogar seria de bom grado e assim preservar Fabricio Bigode para a sua real função.

Sei que a diretoria de futebol, comandada por Fumagalli e Marcus Vinicius Beck Lima tentam encontrar um nome. Se não aparecer novidade, apesar de todos os riscos envolvidos, será preciso começar a treinar o garoto Felipe, um dos destaques na Copa São Paulo. É arriscado? Sim. Pode queimar o jogador? Concordo. Viver é escolher. Não há como ficar com tal lacuna. Seja na lista A ou B, Felipe, pode começar a ajudar a estancar esse problema defensivo.

(analise feita por Elias Aredes Junior- foto de Leticia Martins-Guaranipress)