Uma análise sobre Sheik: atacante, craque, líder de grupo e ainda diretor de futebol da Ponte Preta?

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Emerson Sheik é o principal jogador da Ponte Preta. Indiscutível. Dedicado, focado em auxiliar os companheiros e autor de passes e gols decisivos. Não perde a calma. Acredita em um futuro melhor. Provou sua utilidade na “decisão” contra o Coritiba. Fez dois gols, deu passe para outro e comandou as principais ações de criação do meio-campo. Involuntariamente Sheik  virou um diretor de futebol informal, incumbido de apagar incêndios que deveriam ficar sob a responsabilidade de dirigentes estatutários.

Não preciso esticar a explicação. Recorde os fatos. Após as derrotas no Brasileirão, quem foi aos microfones defender a metodologia de trabalho do técnico Gilson Kleina e do executivo de futebol, Gustavo Bueno não foi um dirigente estatutário ou até o presidente Vanderlei Pereira.

Foi o jogador de 38 anos, que tomou a iniciativa de pedir uma entrevista coletiva para enumerar os argumentos favoráveis do trabalho da comissão técnica. O próprio Kleina deixou a entender que sua participação foi fundamental na reunião de lavação de “roupa suja” que teve os jogadores como protagonistas. Pense. Reflita. Um dirigente ativo, focado na gestão do dia a dia não estaria a frente do processo e não pouparia o experiente atleta de tais comportamentos? A resposta é positiva aos questionamentos.

Quando apontamos neste Só Dérbi a omissão e ausência de participação dos dirigentes estatutários no diálogo da Ponte Preta com a opinião pública, a crítica não é á toa.

O futebol, a política e  atividades pública sofreram modificações profundas. As redes sociais tiraram todo o filtro e a sociedade tem participação ativa. Interferem nas relações de poder e no nível de sua credibilidade, um fenômeno muito bem retratado no livro “O fim do Poder” de Moisés Naim. Sem interferência direta dos envolvidos no processo de comando, a corrosão ocorre em velocidade vertiginosa. É por esse motivo que Alexandre Kalil, quando foi presidente do Atlético Mineiro utilizava o twitter para comunicar suas resoluções. Não era para aparecer e sim para satisfazer a sede de informação do torcedor.

O último oponente pontepretano deu amostra dos novos tempos. Após a demissão do técnico Pachequinho, anunciada pelo diretor de futebol remunerado Alex Brasil, imediatamente, o diretor institucional, Ernesto Pedroso (dirigente estatutário e homem forte do futebol do Coritiba) concedeu entrevista à Rádio Banda B para justificar a medida e prometer melhorias para os próximos jogos. Reflita: quando foi a última vez que um dirigente da Macaca teve a lucidez de procurar a imprensa e rapidamente justificar as suas decisões?

No estádio Moisés Lucarelli, o encarregado da tarefa não é nenhum dirigente estatutário e sim do dirigente remunerado (Gustavo Bueno) ou  um jogador de 38 anos e cujo contrato terminará em dezembro. Se alguém considera tal cenário normal deveria reciclar os seus conceitos. Urgente.

(análise feita por Elias Aredes Junior)

1 Comentário

  1. Enquanto a Ponte tiver uma diretoria amadora, nunca vai sair disso.

    O Sheik veio pra mostrar que o futebol é profissional e tem que ser feito por profissionais.

    Amador pagar 70.000,00 prA Fabio Ferreira.. contratar 4 laterais esquerdo em 3 meses.

    Amador é trazer um Xuxa com 35 anos com Staff dd craque e o cara nem jogar uma partida sequet clmo titular.

    Amador é trazer Lins, Zé Roberto de volta.. ambos de nível super questionáveis.

    Amador é trocar Calyson por Claudinho e fulano de tal..

    Tem mais.. sobe Yuri, Emerson, Reinaldo, Saraiva.. depois desce pro Sub 20, 2 dias depois voltam e entram pra jogar.

    Ravaneli pra jogar na Ponte não deu, mas vdnder.. opa… ai sim ele vale muito.

    Mateus Jesus bom jogador… tem problemas pessoais, al inves de trabalhar pra resolver o problema, vendet é a solução..

    Esqueci do tal Fabio Braga..quem ????

    Bom deixa eu parar aqui.. pois escreveria mais umas 200 linhas..

    Forte Abraço..