Dessa vez não há como terceirizar a culpa. A demissão de Mazola Junior na manhã desta quarta-feira é a prova acabada da inabilidade de José Armando Abdalla Junior para tomar decisões relativas ao futebol da Ponte Preta. Não há como culpar Sérgio Carnielli, Vanderlei Pereira e qualquer outro detrator. Sua falha de gestão está exposta aos olhos de todos.
Se a derrota para o Bragantino destronou de vez a perspectiva de continuidade do trabalho do treinador, que a decisão fosse adotada ou logo após a partida ou logo na segunda feira pela manhã. Por que? Para não se desperdiçar a semana de preparação do jogo contra o São Paulo, decisivo para a Macaca ainda nutrir chances de classificação. É o básico do básico.
Fez tudo errado. Com a justificativa de que não tinha substituto à vista e não valia a pena demitir para ficar sem treinador, Mazola Junior foi “preservado” com a concessão de uma última chance. Tanto que ele participou da reapresentação e fez até uma reunião com o elenco cobrando uma postura. Ninguém faz reunião de trabalho sem uma garantia mínima de continuidade.
Mazola Junior estava enganado. Foi demitido nesta quarta. Ele foi prejudicado e a própria Ponte Preta. Dois dias de trabalho foram jogados na lata do lixo e agora a Macaca terá lutar contra o tempo para vencer o tricolor paulista.
E outra: a decisão comprova que Abdalla não dá a mínima garantia ao trabalho dos treinadores. No ano passado, estiveram na ribalta Eduardo Baptista, Doriva, João Brigatti, Marcelo Chamusca e Gilson Kleina. Todos sem respaldo público do presidente ou de algum membro da diretoria executiva.
A triste realidade é que a Ponte Preta virou uma nau sem rumo. Infelizmente seu presidente, apesar da simpatia pública e de ser um pontepretano nato não tem um requisito básico para triunfar: conhecimento de futebol.
(análise feita por Elias Aredes Junior)
Vamos cair Pontê! Só caprichar que cai! #CaiPonte
Elias, o mal da sua ponte preta é que ela não valoriza seus ídolos. Sejam jogadores, treinadores e até um torcedor/treinador como o Mazola.
Já o Guarani, valoriza muito mais seus ídolos.
A Ponte Preta não respeita nem seus próprios torcedores. Que feio hein rival ?!
abdala??? barbaroti tb nao sabe o que está fazendo em campinas!!! sem diretoria e com time fraco… nada tem a se fazer… apenas orar pela saida dos 2
A Ponte Preta, nossa eterna paixão, que após 22 anos de continuada administração, que navegou em ondas de extrema euforia e gastos, hoje apresenta uma divida de aproximadamente de 100 a 170 milhoes de reais, com o peso de não ter aumentado seu patrimoniio.
A politica da prudencia admnistrativa garante a sobrevivencia em tempos de dificuldades e o crescimento em tempos de facilidades, lamentavelmente não crescemos.
A Ponte Preta necessita ha muitos anos de uma politica de administração muito mais rígida de contenção de gastos e dívidas , de unificação, de pacificação e de sucesso continuado.
As verbas de recisão com técnicos de futebol, atletas e comissão técnica, causam um gasto exorbitante que levam ao enfraquecimento do clube esportivo e as vezes a sua ruína. As novas contratações devem ser conduzidas sob as regras da necessidade x função x cargo x produtividade x custos, caso contrario causam mais dívidas para o clube esportivo. Os dirigentes precisam estar cientes que a nova administração do Governo Bolsonaro não permitirá facilidades de patrocinios com estatais e empresas públicas, o clube precisa produzir muitas formas de receitas e ter bons patrocinios para sair do modelo antigo do “coronelismo”.
O técnico Mazzola é um excelente profissional, honrado, do mais alto valor, porem aceitou trabalhar sem as condições ideiais para uma reformulação e reestruturação necessárias.
Sr Nivaldo
A Ponte Preta está passando hoje, o que o Guarani passou no início dos anos 2000. O Guarani era membro dos Clube dos 13 (20 a partir de 99), celebrava a maior receita de Televisão da história do Clube até então (Em torno de 13 Milhões de Reais), disputava Primeira Divisão Paulista e Brasileiro, além da Copa do Brasil.
O que o Guarani fez com tudo isso?!
Administrativamente, estava largado aos Amigos de Beto Zini. Um tal de José Luiz Lourencetti, o pior presidente da história do clube, de uma arrogância nunca vista, destruiu as contas do clube. Contratou inúmeros medalhões, com salários fora do padrão do clube, que não pagava corretamente, e o pior, não criou uma estrutura jurídica para defender os interesses do clube, que fez com que muitos jogadores entrassem na justiça e ganhassem as causas com valores, três vezes maiores.
O que a Ponte Preta tem a ver com isso?! A mesma arrogância que a turma de Beto Zini fez no Guarani, a turma do Carnielli fez com a Ponte Preta. Essa turma se encantou com a melhora financeira, das cotas gordas, que não produziu um legado.
E como a Ponte Preta não goza de patrimônio, tal como o Guarani possui, ela agonizará até falir.
A sorte do Guarani é que apareceu um salvador da pátria, que se chama Roberto Graziano.