A exemplo de 2016, Lucca não consegue repetir no segundo semestre rendimento do primeiro

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O primeiro semestre de Lucca na Ponte Preta foi inesquecível para o atleta e para os torcedores. Vice-artilheiro do Paulistão e principal goleador do Brasileirão. O atleta pontepretano, emprestado pelo Corinthians, estava com o passe valorizado e chegou a negociar com times da França. Mas, a exemplo do que foi no Timão no ano passado, não conseguiu repetir o mesmo sucesso no segundo semestre.

Lucca era o reserva imediato de Tite no Corinthians em 2015 durante a campanha do título do hexacampeonato do Brasileirão. Sempre marcando gols, recebeu a condição de titular no ano seguinte após saídas de Malcom e Vagner Love da equipe da capital. No primeiro semestre, atuando em função parecida com a que exerce hoje na Macaca, marcou 8 gols em 21 jogos como titular entre Paulistão, Libertadores e início do Campeonato Brasileiro.

Mas no segundo semestre tudo mudou. Disputou quatro jogos como titular, virou alvo da torcida e virou reserva. Terminou o ano com 46 jogos e nove gols marcados – apenas um gol marcado no segundo semestre.

A situação é idêntica na Ponte Preta. Dos 21 gols marcados na temporada, Lucca marcou um único gol após a virada de turno do Brasileirão – e não foi pela competição nacional. O gol marcado no segundo semestre foi diante do Sport pela Sul-Americana na partida que culminou na eliminação da equipe.

Os números são diferentes do primeiro semestre. Na campanha finalista do Paulistão foram 18 jogos com sete gols marcados e quatro assistências. No primeiro turno do Brasileirão marcou 10 gols, além dos dois marcados na Sul-Americana e um gol na Copa do Brasil. Pelo Brasileirão ele não marca desde a 16ª rodada. O último gol foi marcado contra o Atlético-PR no dia 23 de julho.

Lucca perdeu um gol incrível diante do Santos, mas foi defendido pelo técnico Eduardo Baptista após a partida. “Acontece com os melhores. Ele foi importante, ajudou, mas errou, do mesmo jeito que já fez 21 gols na temporada. É dar confiança. Já, já as coisas começam a acontecer, a bola começa a entrar. É ter o equilíbrio para não achar fantasmas. Nunca é culpa de um só, não vencemos por causa disso, por causa de um gol que alguém fez ou deixou de fazer”, destacou o comandante pontepretano.

(texto e reportagem: Júlio Nascimento)

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