A Ponte Preta e o trabalho da imprensa. Por André Gonçalves

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Analisei o direito de resposta concedido pela Radio Central a Gustavo Bueno de um outro ângulo. O ângulo da imprensa campineira.

Mesmo sendo da mesma emissora, Beto Quinalha contemporizou mais o que foi dito por Paulo Do Valle do que analisou o que foi dito pelo companheiro de bancada.

Muito além disso! Esse é um dos motivos que os clubes de Campinas se encontram na situação em que se encontram.

Quando alguns profissionais tentar analisar mais fundo e cobrar de maneira mais enfática são relativados ou até mesmo cerceados.

Um clube adora falar que o outro está pior, mas a verdade é infalível e inevitável: os dois estão falidos.

Clubes de futebol que tem nas arquibancadas 3 mil espectadores em uma Região Metropolitana como a de Campinas e com o poder financeiro que essa região dispõe, é falência sim!

Talvez essa falência seja premeditada pelos poderosos desses clubes por seus interesses comerciais e imobiliários que as instituições ainda detém.

Mas onde esteve (está) uma parte da imprensa fazendo seu papel combativo de perguntar, informar e investigar tais desmandos?

Pelo contrário, se desculpam praticamente por existir, como fez Beto Quinalha em conversa com Gustavo Bueno.

Preferem ver os clubes aos cacos do que se “indispor” com os dirigentes e lhes cobrarem melhores resultados!

Profissionalismo é fazer o trabalho a qual foi destinado (por opção ou por estar onde está) a fazer e não contemporizar e tentar colocar panos quentes onde o marasmo impera há 25 anos e filhos de ex-idolos, amigos desses filhos, amigos dos amigos… se esbaldam sem nenhum -nenhum- resultado concreto conquistado.

Dirigentes vêm e vão, os clubes são centenários!

(Artigo de autoria de André Gonçalves-Especial para o Só Derbi. Nota da Redação: o Site coloca-se à disposição para publicação de artigos de qualquer um dos citados)