Ao entrar em campo nesta sexta-feira para encarar o Brasil de Pelotas no estádio Brinco de Ouro, o técnico Oswaldo Alvarez terá uma missão particular pela frente. Formatar uma boa campanha com o Guarani para levantar a auto estima de que estará na arquibancada a partir do terceiro jogo em casa, mas também para comprovar a validade de se apostar na experiência e na tarimba daqueles que militam no futebol nacional há mais de 30 anos.
Um levantamento feito pelo Só Dérbi constata que dos 40 integrantes das Séries A e B apenas seis equipes depositaram suas esperanças em técnicos acima de 60 anos. São eles: Fluminense (Abel Braga, com 64 anos), Atlético-PR (Paulo Autuori, com 60 anos), ABC (Geninho, 68 anos), Ceará (Givanildo de Oliveira com 68 anos), Náutico (Waldemar Lemos 62 anos) e o próprio Guarani com Vadão, hoje com 60 anos.
Na divisão de elite, a aposta acontece por motivos distintos. Autuori tem afinidade de trabalho com o grupo político conduzido por Mário Celso Petraglia enquanto que Abel, além de torcedor declarado do Fluminense, tem o respaldo de um título brasileiro em 2012.
Já os “sessentões” da segundona tem como fator comum, a utilização da longa estrada para superar problemas de infra-estrutura ou de orçamento para formatar times competitivos e que proporcionem dignidade ao final de 38 rodadas. O time pernambucano, por exemplo, está envolvido com dívidas, problemas de administração com a Arena Pernambucano, possível volta ao estádio dos Aflitos e Waldemar Lemos desembarca para fazer muito com pouco, após as tentativas frustradas com Dado Cavalcanti e Milton Cruz.
Com Vadão, o buraco é profundo. Talvez na atualidade seja o único nome capaz de aglutinar todas as alas políticas e fomentar esperança em boa campanha apesar das dificuldades financeiras, catapultadas ainda mais após o bloqueio das cotas de televisão. O retrospecto é aliado. Em 2009, com um orçamento mensal de R$ 350 mil mensais, Vadão montou um elenco de 41 jogadores e alcançou o vice-campeonato da Série B de 2009. Três anos depois, novas dificuldades e a obtenção do vice-campeonato paulista, quando foi eleito inclusive o técnico da competição.
Depois de sua saída, na prática, apenas Marcelo Chamusca tem história com final feliz para contar. Outros 13 nomes foram acionados e a frustração parecia sem fim.
Se levarmos em conta o atual perfil do futebol brasileiro, em que técnicos jovens viram astros pop e sem mácula, a reaparição de Vadão parece um contra-senso, uma tentativa de burlar as regras do sistema, cuja valorização da juventude é irrestrita. Na atual edição da Série B, Léo Condé (39 anos, no CRB), Deivid (37 anos, Criciúma), Junior Rocha (36 anos, Luverdense) e Cristian de Souza (39 anos, Paraná), comprovam a tese.
Pelo seu histórico, Vadão pode provar a validade do sucesso eternizado na voz de Sérgio Reis: panela velha é que faz comida boa.
(análise feita por Elias Aredes Junior)
CONVERSA MOLE !!!!!!!!!!!
FUTEBOL TEM QUE MATAR UM LEÃO POR DIA !!!!!!!!!!!!!!!
TEM QUE TER ESTRUTURA, PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, DIRIGENTES BEM INTENCIONADOS, SALÁRIO EM DIA E BONS JOGADORES (PLANTEL) !!!!
QUALQUER COISA DIFERENTE DISTO É CONVERSA MOLE !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O CLUBE NÃO PODE DEPENDER DE UMA ÚNICA FONTE DE RECEITA !!!!!!!!!!
EX,: DEPENDER DE UM MANDATÁRIO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
A HORA QUE O SER COBRAR A CONTA, A PORCA TORCE O RABO !!!!!!!!!!!!!!!!!