Com Gilson Kleina, Ponte Preta quer provar que figurinha repetida completa albúm!

1
1.021 views

A marca atual do futebol brasileiro é a renovação. Novos técnicos iniciam a divisão de elite do Campeonato Brasileiro neste final de semana em busca de novas maneiras de atuar e a construção de currículos vencedores. A conquista do Paulistão pelo Corinthians sob a batuta de Fábio Carille, outrora auxiliar técnico de Tite e Mano Menezes por oito anos comprova a tese.

Interessante é a Ponte Preta colocar-se na contramão. Encarar e contestar a tese de que velhos conhecidos não conseguem extrair nada de novo. A Macaca não está sozinha. A primeira rodada do Brasileirão terá pelo menos seis times que contam com técnicos que estão na segunda passagem: Cuca (Palmeiras), Dorival Junior (Santos), Gilson Kleina (Ponte Preta), Abel Braga (Fluminense), Mano Menezes (Cruzeiro) e Renato Gaúcho (Grêmio).

Ao contrário dos outros cinco concorrentes, que repatriaram profissionais com títulos ou bons resultados anteriores, a aposta em Kleina no Majestoso foi muito mais pela dificuldade de se enquadrar na nova ordem do futebol nacional do que por convicção construída.

Em dezembro do ano passado, após a saída de Eduardo Baptista, a Macaca apostou em Felipe Moreira, apesar da contrariedade da torcida. O time entrou em campo, o rendimento foi pobre e a demissão após a Copa do Brasil. Uma nova tentativa com João Brigatti e a discussão foi iniciada na diretoria. E qual foi a conclusão? Que a torcida não aceitaria experiências, novos nomes ou gente que saiu do Majestoso com a credibilidade arranhada, como foi o caso de Doriva.

A chegada de Gilson Kleina e o vice-campeonato paulista, a tendência ficou  reforçada. Quem deve sentar no banco de reservas é gente com currículo e bagagem no Majestoso. Na atualidade, o círculo fica restrito aos seguintes nomes: Kleina, Vadão, Jorginho (pelo vice-campeonato na Sul-Americana) e Guto Ferreira.

A partir deste domingo, a Macaca luta por 46 pontos em primeiro estágio e depois superar a oitava colocação do ano passado. E com isso comprova que no álbum da Ponte Preta a figurinha repetida completa albúm.

(análise feita por Elias Aredes Junior)

1 Comentário

  1. Elias, blza! Só que hj a Ponte atingiu outro patamar, e, ainda que com pés no chão, o objetivo declarado deve ser a CLASSIFICAÇÂO a SULAMERICANA. Pelo orçamento e realidade financeira do clube o objetivo deve ser sempre esse, e, assim, ficando nessa zona de classificação, a torcida estaria sempre satisfeita com o clube. O duro é criar expectativa pra Libertadores e ficar em décimo com a torcida insatisfeita. Mais que isso, acho que a Ponte poderia até cozinhar o galo no Brasileiro e investir mais pesado na sulamericana, que pra mim, é mais fácil que ganhar o Paulista, tendo em vista que naquela competição, nunca iremos pegar 3 times do porte de Palmeiras / Santos e Corinthians em sequência. No caso de manutenção, o risco de cair é sempre real, mas com esse elenco que a diretoria montou duvido que caiamos esse ano, e, por isso, acho que nem seja o caso de ficar pensando nisso. Saudações Pontepretanas e vamos com tudo!!