Análise-Ponte Preta: a intertemporada em Itu e o seu significado. Ou vai ou racha!

0
1.494 views

Omissão é um pecado imperdoável. Ficar paralisado diante das circunstâncias é o passo inicial para o fracasso. Não poderia vir em boa hora a decisão da comissão técnica da Ponte Preta em promover uma intertemporada na cidade de Itu antes do jogo de domingo de manhã contra o Atlético Mineiro.

De terça a sexta-feira o técnico Gilson Kleina poderá intensificar os treinamentos e as conversas com os líderes do elenco para dar uma guinada de 180 grau. É necessário. Hoje, a Macaca é um time desmantelado, sem a velocidade necessária após as saídas de Clayson e William Pottker. Lins provou que não tem as condições adequadas. O que fazer? Qual a estrutura tática para ser utilizada? Esta é a resposta buscada neste intensivo em Itu.

Além de realizar mais treinos minuciosos, o treinador e seu staff poderão acompanhar de perto alguns quadros que teimam em permanecer no impasse. Pense logo em Renato Cajá e terá a resposta. Lesionado, com suspeita de encontrar-se acima do peso ainda não teve um acompanhamento diurturno.

Um quadro é você treinar em dos períodos e depois dirigir-se para sua residência. Outra situação é você encontrar-se em período integral concentrado, com alimentação controlada por nutricionista e a recuperação física e clínica com diagnóstico quase em tempo real. Certamente após a estadia, ou Cajá estará pronto para jogar ou sua recuperação terá uma planificação definida.

Agora, um fato é inequívoco: Gilson Kleina não tem direito de errar. Isto porque após o jogo contra o Galo mineiro só existirá apenas mais um período de completo de preparação e depois terá encarar uma maratona de seis jogos no mês de junho: São Paulo (04- casa), Atlético-GO (08- fora), Chapecoense (11-casa), Flamengo (14-fora), Santos (-17-fora), Cruzeiro (22-casa) e Palmeiras (25-casa). Ou seja, só dará tempo para descanso, tratar os lesionados e fazer um ou outro ajuste.

Uma maratona que definirá muito do que fará a Alvinegra na competição.

Gilson Kleina sabe que se fracassar entra na roda perversa dos treinadores e trará desconfiança ao torcedor. Então, mãos à obra. Antes que seja tarde.

(análise feita por Elias Aredes Junior)