Ao assistir ao confronto entre Novo Hamburgo e Internacional no último sábado cheguei a conclusão de que a Ponte Preta terá que se esforçar muito para perder a vaga à segunda fase da Copa do Brasil.
Em resumo, o oponente gaúcho é um time limitado, com pouco poder ofensivo e sem confiança no gramado. Tanto que o técnico Julinho Camargo foi demitido. Dirigir uma equipe e não conseguir marcar um gol sequer é injustificável. Não há argumento.
Faz certo o técnico Gilson Kleina em mobilizar o elenco. E pelas suas palavras após o jogo contra o Palmeiras, o resultado é imperioso, mas terá que vir acompanhado de desempenho. Kleina no fundo sabe que infelizmente a paciência da torcida acabou. Faz tempo.
Uma resistência que poderá aumentar mesmo se a classificação for obtida. Como suportar novamente mais 90 minutos de ligações diretas, espaçamento entre os setores e a ausência de aproveitamento do camisa 10 João Paulo? Fica difícil.
Do outro lado, na moita, a diretoria executiva e de futebol da Ponte Preta apenas acompanha os acontecimentos. Não apoia ou dá qualquer declaração sobre o que acontece com a comissão técnica.
Gilson Kleina está sendo cozido em fogo brando. E fica a impressão de que só ele poderá desligar o botão do fogão. Mais ninguém.
(Elias Aredes Junior)
