Análise Ponte Preta: MRP, busca e inclusão de autênticos pontepretanos e o desafio de fugir das armadilhas

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Criado com a meta de formular uma nova maneira de administrar e gerir a Ponte Preta, o Movimento Renascer Pontepretano (MPR) estipulou desde os seus passos iniciais a premissa de que não abrirá mão de arregimentar  pontepretanos para fazer parte da chapa e de comandar o clube. Uma maneira de conectar-se com a torcida e seus anseios. Mas a premissa guarda uma armadilha.

Estipular que somente pontepretanos devem ser integrantes ao cotidiano administrativo da agremiação pode gerar uma casta, uma bolha, que impeça a presença de profissionais de diversas origens e que podem colaborar com o crescimento do clube. Seria cair na cilada de indiretamente abrir espaço para critica infundada de que sem ligação com a Macaca não há como prosperar.

A história comprova de que determinados comportamentos produz prejuízo. Nos anos de 2012 e 2013, Ocimar Bolicenho, um “forasteiro” foi atacado diurtunamente por torcedores e veículos de comunicação.

Apesar da obtenção da permanência no Brasileirão de 2013 e de ter sido responsáveis por mudança na formulação de contratos e ter assumido a culpa sozinho pelo desastre de 2013, Bolicenho foi vitima de um massacre. Enquanto isso, profissionais que comandaram o clube nos últimos anos e com ligação direta com a agremiação foram poupados pela opinião pública. Presentes na parte diretiva ou na Comissão Técnica. Pergunto: o que a Ponte Preta ganhou em troca? Nada.

Fato é que apresentar-se como oposição não exime qualquer grupo de reincidir em velhos rumos deteriorados. Ninguém gosta de estratégia repetida. Especialmente quando ela não deu certo.

(Elias Aredes Junior-foto-pontepress-divulgação)