Após dedada e rebaixamento da Ponte Preta, Rodrigo se pronuncia pela primeira vez

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Mais de dois meses. Esse foi o tempo que Rodrigo levou para se pronunciar, desde a dedada em Santiago Tréllez, na partida diante do Vitória, que culminou no rebaixamento da Ponte Preta à Série B do Campeonato Brasileiro, em 26 de novembro.

Em entrevista ao Globoesporte.como zagueiro afirmou não ter assistido ao lance da expulsão novamente e diz estar passando por uma época delicada. “Foi o pior momento da minha carreira, sem dúvida nenhuma. Minha vida no dia a dia está difícil. Eu saio na rua e sinto vergonha do que fiz. Foram dois meses complicados. O que mais me doeu foi a responsabilidade em cima de mim, o peso de um rebaixamento”, desabafou.

SEM VÍNCULO

A Ponte Preta oficializou, na última sexta-feira, a rescisão do contrato do ex-zagueiro, após a confirmação das últimas assinaturas. O atleta foi desligado oficialmente ao não haver acordo financeiro, encerrando o vínculo de modo unilateral. O acordo do zagueiro, que não abriu mão de uma compensação financeira, iria até o fim de 2018. Há, ainda, parcelas da dívida de sua primeira passagem a serem quitadas.

O FUTURO

Sem contrato com o time de Campinas, Rodrigo tem caminho aberto para assinar com qualquer agremiação, embora não haja, por enquanto, nenhum interessado. No entanto, o jogador de 37 tem intenção de continuar em atividade. “Eu estava querendo jogar até meus 40 anos. Acho que tenho condições para isso. Até porque o nosso nível também não está aquelas coisas”, confessou.

LAMENTAÇÃO

Após mais de 60 dias de reflexão e de apoio da família, o defensor está arrependido pelo comportamento adotado em campo. “Eu peço desculpas por não ter ajudado mais. Peço desculpas pelo que aconteceu no jogo. Esses três pontos podem colocar na minha conta, mas não o rebaixamento. Até falando isso agora, fico com a minha consciência tranquila. Só estava precisando colocar isso para fora. Tenho certeza que vou arrumar um clube agora. Eu ficaria com o maior prazer na Ponte e daria a volta por cima aqui”, lamentou.

SAÍDA À FRANCESA

Após a expulsão aos 19 minutos da etapa inicial, quando a Macaca vencia os baianos por 2 a 0, no Moisés Lucarelli, Rodrigo foi ao vestiário e, pouco depois, se dirigiu a Sorocaba, onde tem residência. Depois da queda, o zagueiro não foi mais visto nas dependências alvinegras. “Eu estava no vestiário, estava isolado no departamento médico. Lembro quando um segurança chegou e falou que me levaria embora. Eu quis ficar, mas ele insistiu e acabei saindo com ele assim que o time levou o terceiro gol. Depois desses dias, encontrei todo mundo nos Estados Unidos, como o Wendel, o Yago me ligou. Foi uma ligação que eu nunca esperava. Não estava para falar com ninguém, não queria ver ninguém”, afirmou.

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(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Ponte Press)

3 Comentários

  1. E quem trouxe?
    Continua na Ponte , recebendo, e sem peso do rebaixamento.

    E quem desmanchou a zaga para ele jogar, mesmo falhando repetidamente?
    Além de continuar, recebendo, agora aposta nos seus meninos…
    Sem o menor sinal de peso pelo rebaixamento