Principal contratação, artilheiro do futebol brasileiro, referência na equipe. Esse é o Lucca do primeiro semestre. Já na segunda metade da temporada, o atacante vive outro momento. Os gols e assistências viraram raridade. Em meio a tudo isso, uma crise técnica no time, abalado pela eliminação na Sul-Americana, além da campanha frustrante no Campeonato Brasileiro. Entre os jogadores do clube, Lucca virou o principal alvo de cobranças dos torcedores. Foi agredido em Viracopos na última segunda-feira.
Na Ponte Preta, todos reconhecem a qualidade e a dedicação de Lucca. Ele ainda é visto como peça importante para o Alvinegro reagir, uma vez que o período de contratações se encerraram e tecnicamente ele é visto como sendo superior a outras opções como Claudinho, Maranhão ou Felipe Saraiva. O próprio jogador admitiu que o declínio técnico começou após as negociações frustradas com o futebol francês, mas fez questão de reiterar em diversas entrevistas que continua a incessante busca pela retomada do futebol de alto nível dos tempos de Paulistão.
O objetivo no Moisés Lucarelli é resgatar Lucca, mesmo que renovação do contrato, hoje, seria vista com distanciamento – ele está emprestado pelo Corinthians até dezembro e já manifestou desejo em retornar ao clube da capital. Até lá, ele é opção para Eduardo Baptista recolocar a equipe nos trilhos. E o treinador é a grande aposta da diretoria em devolver o bom futebol ao atleta.
Em 2017, vestindo pela primeira vez a camisa da Ponte Preta, Lucca atuou em 48 jogos divididos entre Paulistão, Copa do Brasil, Sul-Americana e Brasileirão. Marcou 21 gols e contribuiu com quatro assistências. É o artilheiro do clube na temporada e também no Brasileirão – são 10 tentos marcados na competição. A última vez que balançou as redes foi pela Sul-Americana diante do Sport na semana passada. Já no Brasileirão o jejum segue há oito roda
(texto e reportagem: Júlio Nascimento)
