A chegada de Marcelo Chamusca parece não ser positiva ao trabalho de Bruno Ramires na Ponte Preta. Desde a contratação do treinador, o volante só entrou no intervalo da derrota para o Atlético-GO, justamente na estreia da nova comissão técnica, e sequer passou a ser utilizado. Exemplo prático da perda de prestígio aconteceu no empate sem gols com o Oeste, na Arena Barueri, quando nem foi relacionado.
Emprestado pelo Cruzeiro até o encerramento da Série B do Campeonato Brasileiro, o atleta de 24 anos teve nome aprovado pelo então técnico João Brigatti antes de desembarcar no Moisés Lucarelli. Em pouco mais de um mês em Campinas, soma cinco participações, um gol marcado – na vitória em cima do Criciúma, em 14 de agosto – e 225 minutos em ação.
Em entrevista coletiva, o comandante explicou que a ausência de Ramires na concentração se deu em razão do elevado número de peças na função tática exercida – no elenco, disputa posição com Nathan, João Vitor, André Castro, Lucas Mineiro e Paulinho. “Todos os jogadores fazem parte, mas tivemos que trazer 23 nomes. Temos seis volantes no grupo e não havia necessidade de fazer um banco com quatro volantes. Procuramos equilibrar as opções, eu não costumo levar jogador para agradar, trago e equilibro aqueles que podemos utilizar entre as posições”, explicou.
Estacionada no décimo lugar com 36 pontos, a Macaca tem sete de desvantagem para o Atlético-GO, primeiro integrante do grupo de acesso. O próximo compromisso do clube campineiro acontece na sexta-feira, quando visita o Goiás, no Estádio Olímpico, às 19h15.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Fábio Leoni – Ponte Press)
