Ponte Preta e Guarani idealizaram alcançar, ao menos, 30 pontos na virada do turno para manter a esperança do acesso viva. Depois de 19 rodadas na Série B do Campeonato Brasileiro, nenhum dos dois conseguiu bater a marca. Quem mais chegou perto foi o Bugre com 29, enquanto a Macaca totalizou 26.
Apesar de nada estar perdido e haver mais quatro meses de competição, os times campineiros se apegam às campanhas recentes de recuperação de Paraná, Bahia, Avaí e Santa Cruz para acreditar na reviravolta no segundo turno.
Segundo levantamento do jornalista Antônio Luppi, nos três últimos anos, a “soma dos 30 pontos” na primeira etapa da competição teve suas exceções. Na temporada anterior, o Tricolor de Curitiba somou 27 e ficou em nono lugar, mas no final das contas foi a 64 e fechou em quarto, dois acima do Londrina.
Em 2016, o Bahia conquistou apenas 24 e encerrou em 13º. A virada de turno representou mudança de atitude e mentalidade do Tricolor de Aço, que alcançou a classificação à elite com 63, na última rodada. Quem também deu mostras de superação foi o Avaí. Sufocado pela proximidade da zona de rebaixamento – 23 tentos em 15º -, o time catarinense se reabilitou e fez uma das campanhas de reabilitação mais impressionantes da história dos pontos corridos. Em novembro, vibrou com o acesso ao totalizar 66.
No último de glória, ainda em 2015, o Santa Cruz ficou em oitavo com 28, mas chegou na casa dos 67 para coroar a vaga no final do ano.
A Ponte Preta inicia o segundo turno nesta terça-feira, quando enfrenta o Paysandu, no Estádio da Curuzu, em Belém, na terça-feira, 7, às 21h30. O Guarani, por sua vez, volta a campo no sábado, 11, para medir forças com o líder Fortaleza, no Brinco de Ouro da Princesa, a partir das 16h30.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa)
