Cânticos, protestos na chegada e vaias no fim: a noite do torcedor da Ponte Preta no Majestoso

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Pela primeira vez em quase 118 anos, os torcedores da Ponte Preta não puderam comparecer ao Moisés Lucarelli para demonstrar apoio à equipe, embora a partida não tivesse tido portões fechados. Isso porque o relator Luiz Antônio Godoy, do Tribunal de Justiça de São Paulo, atendeu ao pedido feito pela Federação Paulista de Futebol (FPF) e derrubou a liminar obtida por um grupo de alvinegros, proibindo a entrada nos estádios na condição de visitante. Apesar de o jogo ter acontecido no Majestoso, o local é alugado pelo Red Bull Brasil ao longo do Campeonato Paulista, mandante do confronto nesta ocasião.

Os protestos começaram assim que o Gorilão passou pela entrada principal do Majestoso, por volta das 20h. A torcida se fez presente, pelo menos do lado de fora, para demonstrar insatisfação com o atual momento do clube. Durante o confronto, ouviu-se para que o Toro Loko marcasse gol contra, além de gritos contra o promotor Paulo Castilho, responsável por pedir torcida única em todos os jogos da Macaca durante 2018.

Ainda no começo, a torcida presente, que entrou de forma disfarçada, sem fazer alusões ao clube, não conseguiu segurar a empolgação e entoou gritos de “Pooooonte”. Neste instante, funcionários da FPF registraram fotos e vídeos de manifestações a favor da Alvinegra. Se os acontecimentos constarem no relatório, é provável que o clube volte a ser punido.

No segundo tempo, os presentes gritaram “time sem vergonha”, além de sonoras vaias, após o apito final.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Ponte Press)

1 Comentário

  1. É um time muito fraco mesmo. Limitadíssimo. E, segundo o narrador da Sportv, no dia anterior ao jogo um grupo de torcedores tentou invadir o hotel para pegar os jogadores.