Após o forte discurso contra a arbitragem depois da derrota para o XV de Piracicaba na última terça-feira, o técnico Ney da Matta reencontrou a imprensa. O Guarani encerrou os trabalhos projetando a partida contra o União Barbarense, nesta sexta-feira, no Estádio Brinco de Ouro.
A coletiva do treinador ocorreu um dia após o encontro com o presidente Horley Senna, ainda impossibilitado de retomar as atividades do clube por questões médicas, mas Ney da Matta garante que em nenhum momento a conversa ocorreu por falta de confiança da direção em seu trabalho.
– Eu nunca me senti pressionado aqui. Eu agradeço muito a Deus, a torcida e ao presidente pela confiança no meu trabalho. Fui bem claro na reunião que comigo ou outra comissão técnica, eu tenho certeza que o grupo vai subir. O Guarani vai subir. Estamos tranquilo e fazendo o nosso melhor. A pontuação não era a esperada, mas o time segue em desenvolvimento – declarou o treinador.
Para o jogo diante do lanterna União Barbarense o treinador não descartou mudanças, mas pretende dar sequência a base dos últimos jogos. O lateral Gilton tem sido questionado pela torcida e pode ceder lugar a Dênis Neves.
– Eu acredito muito no Gilton, mas sei que a pressão é grande e ele sabe entender isso. É uma coisa que a gente tem que trabalhar pois temos um jogador de mais recurso. Se existir a possibilidade de colocar o Dênis para jogar, vamos colocar. Ele tem entrado bem e talvez seja uma arma na bola parada também. Qualquer um dos dois que entrar vai nos ajudar – declarou Ney da Matta.
Mesmo diante da pior equipe da Série A2 e jogando em casa, o comandante bugrino quer o sinal de alerta ligado para evitar armadilhas na partida.
– Não existem facilidades no esporte. Eles estão buscando afirmação e vão dar a vida contra a gente. É uma grande armadilha achar que o adversário está morte e são nessas horas que acabamos surpreendidos. Mas os jogadores estão focados e a palavra de ordem é respeito para fazer um grande jogo – concluiu.
O provável Guarani para o confronto tem Luís Henrique (Leandro Santos); Lenon, Genilson, Diego Jussani e Dênis Neves (Gilton); Auremir, Evandro, Marcinho e Fumagalli; Uederson e Braian Samudio.
(Texto e reportagem: Júlio Nascimento)
É só ficar ao lado de Horley Senna por algumas horas para este tipo de discurso (prepotente) aparecer. Humildade e respeito aos adversários não faz mal a ninguém. Este tipo de discurso não vai iludir a torcida bugrina, muito pelo contrário, só irá fazê-la ficar mais exigente.