No ano passado, após as 19 rodadas, o Guarani terminou o turno inicial com 21 pontos; em 2019, a lanterna com 16 pontos foi um fardo duro de administrar para o restante da competição. Sob o comando de Umberto Louzer, em 2018, foram 29 pontos em 19 rodadas. Com Vadão no comando, em 2017, o Alviverde acumulou 28 pontos no primeiro turno.
Independente do que acontecer no Brinco de Ouro na quarta-feira, contra o Botafogo, a campanha do Guarani na Série B é boa. Tem 29 pontos em 18 rodadas. Produz credenciais para disputar o acesso. Daniel Paulista cumpriu com sobras a sua missão.
Pense que o orçamento não é longo, não dá para fazer loucuras e mesmo assim o Guarani conseguiu construir o melhor ataque da competição, com 28 gols. O saldo de 24 gols sofridos é negativo? Concordo. Só que a cultura do DNA está de pé. Um time ofensivo, agressivo e que não para de pressionar em certos instantes.
Algo não pode ser ignorado: o time adotou um modelo de jogo. Tem um modo de jogar e incomodar o adversário. Teve bons momentos contra Confiança, Brusque e Operário. E o principal: Daniel Paulista incorporou o espirito exigido para o dérbi e venceu o jogo.
Correções? Encontrar reservas confiáveis, estancar vacilos defensivos e encontrar variação de estratégia de jogo para quadros de emergências. Por enquanto, no entanto, o saldo é positivo. Para o torcedor só o acesso interessa. Essa será a pressão no segundo turno.
(Elias Aredes Junior-Thomaz Marostegan-Guarani F.C)
