Davó e Régis são esperanças de dias melhores no Guarani. Mas a necessidade é outra

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A foto que ilustra este artigo, de autoria de Thomaz Marostegan, é mais um lance que no final das contas produziu frustração ao torcedor bugrino. Quinze finalizações no gol e apenas na mira. E boas intervenções do goleiro Luiz Daniel.

Não dá para lamentar. A esperança é combustível primário no futebol.

Após o jogo, o técnico Allan Aal foi indagado se espera contar com o atacante Davó e o armador Régis para as próximas partidas.

Ele respondeu o seguinte a respeito de Davó: “A gente tem confiança no que a diretoria, no que o departamento jurídico vem fazendo. E uma questão que foge um pouco da nossa alçada. A gente espera contar com ele o mais rápido possível, que é um jogador que tem uma qualidade, uma característica que pode acrescentar muito ao nosso grupo”, afirmou.

Em relação ao ex-camisa 10 do Cruzeiro, o enfoque foi encaminhado dessa maneira: “É um jogador que é um articulador, é um jogador que tem um passe refinado, que tem uma chegada dentro da área para conclusão. Tanto dentro da área quanto de média distância. É responsável ou foi responsável na maioria das equipes que passou pela bola parada. Então a gente vai procurar deixar ele disponível o mais rápido possível na questão física, na questão técnica e também no entendimento da nossa maneira de jogar. Mas eu tenho certeza que ao natural ele vai se encaixar e vai nos ajudar muito”, analisou.

O analista seria maluco de cravar que tais jogadores não vão acrescentar. É lógico que vão. Só que são atletas talhados para funções diferentes daquela que é a principal carência do Guarani, os gols. Um é segundo atacante, com velocidade e especialista a servir os companheiros. Regis por sua vez, é o clássico armador. Ou seja, eles marcam gols, mas não é a tarefa prioritária.

Resumo da ópera: Junior Todinho faz uma falta danada.

(Elias Aredes Junior)