Guarani: uma equipe que não empolga e seduz o torcedor. Um entrave para a comissão técnica resolver

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O que faz um bom time de futebol? Espirito competitivo, talento, capacidade de superação, alternativas técnicas no banco de reservas e controle emocional em instantes de intensa pressão.

Ás vezes alguns elencos superam as expectativas e contém tais ingredientes.

No Guarani, um exemplo é histórico: em 2009, o falecido técnico Vadão montou “um time de aluguel” (palavras do próprio treinador) e chegou ao vice-campeonato da segundona nacional. Contra tudo e todos. E os prognósticos.

Reflito sobre o passado enquanto assisto os jogos do Guarani no Campeonato Paulista. Ninguém nega as boas intenções do técnico Allan Aal. Relembre que diante do Red Bull Bragantino, muitos torcedores reclamaram sobre a produtividade do centroavante Rafael Costa.

Neste sábado, contra o São Bento, banco de reservas para o atacante. Eder Sciola, Andrigo e Rodrigo Andrade foram ingredientes novos. O camisa 10, aliás, protagonizou os momentos mais agudos no tempo inicial.

Duro é que falta algo. Você vê posicionamento, jogadas ensaiadas e nem assim engrena.

A ausência de vitórias tem motivos subjetivos.

Pode discordar. À vontade.

A verdade é que o Guarani atual não seduz o torcedor. Não empolga. Não provoca emoção nem quando cria oportunidades.

É distante, artificial.

Como resolver?

Não sei.

Está nas mãos de Allan Aal desvendar este mistério. Antes que seja tarde.

(Elias Aredes Junior)