Derrota gera reflexão entre jogadores e comissão técnica do Guarani

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O desgaste físico gerado pelo calendário da Série A-2 e a falta de opções ofensivas no banco de reservas para mudar o quadro no segundo tempo foram os fatores enumerados pelo técnico Pintado para explicar a derrota para o Santo André e a saída do grupo de classificação. “Perdemos força de ir para dentro e fazer o gol. Perdemos a força no final e o Santo André aproveitou-se disso”, disse o técnico, que não quer promover um retorno precipitado do centroavante Max, entregue ao departamento médico. “O Max ainda terá que fazer um trabalho de fortalecimento. Não podemos arriscar um jogador importante como ele”, completou Pintado.

Para Pintado, não é possível colocar a responsabilidade plena em cima dos garotos oriundos das categorias de base. Segundo ele, só um trabalho de médio prazo fará o futebol consistente aparecer no gramado. “Os meninos também tem seu limite. É sequência e paciência”, disse o comandante bugrino, no aguardo de reforços para fechar o elenco. “A inscrição termina nesta semana e tenho certeza que vão chegar jogadores importantes e pontuais”, arrematou.

Os atletas, por sua vez, estavam inconformados com o vacilo cometido no gramado. “Tivemos chance para definir. Precisamos de mais concentração”, reclamou o armador Fumagalli, autor do tento bugrino. “Tomamos um gol e conseguimos reagir e depois do segundo gol não teve mais jeito”, completou o volante Diego Silva.

A prioridade agora é mobilizar forças e obter a reabilitação na terça-feira contra o Paulista, em Jundiaí. “ A Série A-2 é muito rápida e não dá para lamentar. Temos uma outra batalha na terça-feira contra o Paulista”, afirmou o volante João Paulo.

(texto de Elias Aredes Junior- Foto de Rodrigo Villalba-Memory Press)