Dia 26 termina a saga da Macaca na Série B. E a nova diretoria não tem saída: é sucesso ou fracasso em 2020. Não há meio termo

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Para atender a um pedido da diretoria executiva da Ponte Preta a CBF remarcou o jogo contra o Brasil de Pelotas para o dia 26 a partir das 19 horas. Será o pontapé inicial para o planejamento da temporada 2020. Uma contagem regressiva para os atuais ocupantes dos cargos diretivos.

Durante a temporada de 2019, seja em reuniões do Conselho Deliberativo ou em postagens das Redes Sociais, os atuais dirigentes espinafraram tanto José Armando Abdalla Junior e o diretor financeiro Gustavo Valio. Alardeavam de que as diretrizes eram incorretas e que não havia outra saída senão uma mudança de rumos. Convenhamos: os dois dirigentes deram motivos. Basta ver o saldo.

Homens foram entronizados nas comitês provisórios de marketing e finanças. Sebastião Arcanjo, o Tiãozinho, é o novo presidente. Todos oposicionistas ao antigo governo pontepretano.

Estas figuras e seus apoiadores não tem saída. Ou exibem um trabalho impecável no próximo ano de janeiro a dezembro ou a pecha da incompetência estará presente no restante do mandato.

O direito de critica deveria e foi preservado para figuras como Vanderlei Pereira, Giovanni Di Marzio e Sergio Carnielli. Eles fizeram política as 24 horas do dia. Legitimo. Lícito.

A partir do dia 27 de novembro, por maior que sejam os recursos financeiros,  as missões estarão dadas: boa participação no Campeonato Paulista (de preferência alcançar a semifinal ou final), melhorar a performance na Copa do Brasil e ficar entre os quatro primeiros da Série B.

Detalhe:  a competição nacional iniciada em abril e finalizada em novembro tem peso muito maior. Sem o acesso, o fracasso estará estampado na gestão. Assim como ficou em Abdalla e Valio.

Quem é oposição trabalha com perspectiva de poder. E  quando bota a mão na massa o mínimo que se espera é melhoria em relação a gestão anterior. O apito final no dia 26 de novembro no Majestoso colocará a atual administração com a pressão em níveis insuportáveis. Ou é sucesso ou fracasso retumbante. Não tem meio termo.

(Elias Aredes Junior)