Diretor jurídico da Ponte Preta revela gasto com segurança para o dérbi 192

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A Ponte Preta precisou fazer alto investimento na segurança interna do Moisés Lucarelli para coibir qualquer ação violenta no dérbi 192, disputado contra o Guarani, no sábado passado. Embora o confronto local tenha tido torcida única, a cúpula alvinegra adotou estratégias para impedir que confrontos entre organizadas acontecessem antes, durante e depois do clássico, além de monitoramento interno no estádio.

De acordo com o diretor jurídico da Macaca, Giuliano Guerreira, o aporte feito girou em torno de R$ 300 mil. “Trabalhamos durante a semana buscando o clima de paz. Efetuamos reformas, colocamos câmeras e gastamos aproximadamente R$ 300 mil para promover a segurança”, revelou. O valor é superior ao montante bruto arrecadado nas bilheterias – pouco mais de R$ 298 mil.

O cartola também repudiou a provocação feita pelo integrante do Conselho de Administração bugrino, Giba Moreno, durante a entrevista do volante Ricardinho ao SporTV. “Recebemos com muita repudia a brincadeira patética, que acabou incitando a violência entre as torcidas. Foi uma atitude extremamente negativa”, criticou.

“O dirigente tem que dar exemplo e pregar paz. Comportamentos com esses denigrem a imagem do clube, afastam a torcida e deixam mais distante o clássico com pontepretanos e bugrinos. Vamos tomar as providências legais dentro da esfera esportiva civil e criminal. Não imaginamos nenhum membro da nossa diretoria fazendo esse tipo de coisa. Cabe ao órgãos responsáveis apurar e punir o responsável”, emendou.

A setorização das torcidas organizadas alvinegras no Moisés Lucarelli também foi comentada por Guerreiro. “Foi uma exigência do Ministério Público. O Paulo Castilho exigiu que a Ponte pontuasse essas reformas, sejam elas físicas e estruturais, bem como de monitoramento, para que pudesse recebê-las”, detalhou.

“A festa foi perfeita, bonita, abrilhantou o clássico e levantou ainda mais o nome da Ponte. O espetáculo foi digno de um clube como a Ponte Preta. Foi um clima de paz, civilidade e de muito respeito”, encerrou.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa)