Um dos maiores técnicos da história do Guarani, Oswaldo Alvarez completa nesta terça-feira 200 comandando a equipe campineira. São cinco passagens e um aproveitamento de 51,3%. Das 87 vitórias, a equipe do Só Dérbi separou cinco marcantes antes do jogo de hoje contra o Luverdense – adversário inédito na história bugrina.
5) GUARANI 5×0 SERTÃOZINHO – 2017
Sob comando de Vadão, o Guarani não costuma marcar muitos gols. É um time sólido e com vitórias apertadas. A goleada no Brinco de Ouro contra o Sertãozinho por 5 a 0 na Série A2 deste ano foi a maior diferença de um triunfo bugrino com o treinador.
4) GUARANI 3×2 PALMEIRAS – 1998
A temporada de 1998 foi marcada por altos e baixos na vida de Vadão com o Guarani. Os resultados não eram absolutos, mas o treinador já tinha moral com a diretoria. Foi neste ano que o Bugre protagonizou uma grande virada contra o Palmeiras. O time de Felipão formava a base que viria a conquistar a Libertadores. Arce, Júnior, Alex, Zinho, Paulo Nunes e outros. Quando o juiz apitou o fim do primeiro tempo no Brinco o placar apontava vitória do Verdão por 2 a 0. Mas, com gols de Samuel e Barata, o Bugre reverteu a desvantagem na etapa final. Não encontramos vídeos da partida, mas clique aqui para ver a ficha técnica do jogo.
3) GUARANI 2×1 PONTE PRETA – 2009
A campanha vitoriosa de 2009 não poderia ficar de fora. O acesso da equipe foi resumido no dérbi disputado no Brinco de Ouro: tranquilidade e confiança no trabalho. O Guarani abriu o placar, levou o empate, mas conseguiu a vitória com Bruno Aguiar. Como venceu no Majestoso no primeiro turno, Vadão obteve 100% de aproveitamento diante do maior rival em campanha impecável do alviverde.
2) GUARANI 3×2 VASCO DA GAMA – 1997
A idolatria por Vadão no Guarani começou em sua segunda passagem no Brinco de Ouro. Em 1997 foi contratado para comandar o time nos últimos cinco jogos do Brasileirão e uma missão: livrar o time do rebaixamento. E a salvação ocorreu na última rodada diante do Vasco em Campinas.
1) GUARANI 3×1 PONTE PRETA – 2012
A vitória que ficou conhecida entre os bugrinos como dérbi do século colocou o Guarani na final do Campeonato Paulista de 2012 contra o Santos de Neymar. Mas, para os torcedores do Bugre, a vitória por 3 a 1 no Brinco, com grande atuação de Medina, ficou mais eternizada do que o próprio segundo lugar na competição. E no banco estava Oswaldo Alvarez.
(texto e reportagem: Júlio Nascimento)
O derbi de 2012 foi o mais importante da história, sem sombra de dúvidas. Guarani e Ponte Preta derrotaram os badalados Palmeiras e Corinthians com atuações de gala. Todos esperavam as 4 paulistas potências nas semi-finais, mas os times do interior surpreenderam.
Os torcedores da Ponte Preta davam como certa a presença de seu time na grande final. Vários motivos eram dados, mas havia dois principais: 1) A Ponte Preta estava uma divisão acima no Campeonato Brasileiro; 2) A Ponte Preta havia vencido o Corinthians fora, um feito maior do que o do Guarani, que foi vencer o Palmeiras em casa.
Como tem sido costume nos últimos anos, a arrogância prevalecia entre os ponte-pretanos. Um senso de superioridade. Um vangloriar-se de ser grande. Um desprezo para com o rival.
Entretanto, a humildade e a garra bugrina prevaleceram. O Guarani é o time do povo. É o time da raça e da tradição, o time que nunca desiste, que nunca acaba, que sobrevive e renasce apesar de todas as desgraças.
Assim, o Guarani aplicou uma virada espetacular no segundo tempo da partida, imprimindo um futebol agressivo e vistoso, cheio de confiança e alegria, para a festa da torcida mais apaixonada do interior do Brasil.
“Um vangloriar-se de ser grande. Um desprezo para com o rival.” Destaco esta parte, Profeta, pq em geral que vejo nos debates (e embates) entre aapptanos e bugrinos é que nós, bugrinos, somos arrogantes e que desprezamos. Em 2009 aconteceu a mesma coisa, no papel davam o elenco da AAPP como melhor, mas subimos e a AAPP não ficou sequer entre os 10 primeiros, assim como nos dois dérbis.
Quanto à matéria…. olha, escolheram a dedo hein? Pode até ter outro jogo, mas sem dúvida estes 5 foram muito importantes. Parabéns pela escolha!
Profeta, por princípio, fala sobre o futuro. Neste artigo, o auto intitulado Profeta da Tribo foi falar sobre o passado, e deu nisso: 3 escorregões em pouco tempo! 1) O dérbi de 1981 vencido pela Ponte valia Título de turno + vaga na final, o de 2012 só valia vaga em final. 2) O time do povo em Campinas sempre foi a Ponte, o Guarani era da elite e agora é só um pouco de cada classe social. 3) Torcida mais apaixonada do interior do Brasil??? Quem decidiu isso? Talvez a do Guarani seja a mais esperançosa, mas apaixonada todas as torcidas são.
Se a mídia dizia que no papel o time da Ponte era melhor em 2009, onde está a arrogância??Era apenas constatação. Arrogantes foram os bugrinos após 1978, pois antes a briga era de times pequenos/médios para quebrar a hegemonia dos grandes da capital, mas depois o Guarani achou que era grande também e agia como tal
Eric, meu caro.
Pesquise sobre o ofício profético e descubrirá coisas interessantes. Prever o futuro não é a principal tarefa de um profeta. Sua maior força propulsora são as críticas a uma sociedade corrompida, manchada pela injustiça. O Brasil, inclusive, precisa de profetas mais do que nunca.
Sugiro, em especial, que leia sobre o profetismo hebraico. O livro bíblico de Amós é um bom começo.
Sobre o Guarani ser a torcida mais apaixonada do Brasil, sugiro que leia a poesia “As sem-razões de amor”, de Drummond.
profeta substantivo masculino
1.pessoa que anuncia os desígnios divinos, que prediz acontecimentos por inspiração de Deus.
“Deus falava aos hebreus através dos seus profetas”
2. pessoa que, supostamente, prediz o futuro; vidente, adivinho.
Sim, o Bugre após 1978 e alguns depois era grande pois agia como tal, falou certo. O time até 1986 só disputava as primeiras posições do campeonato, os números dos melhores índices em qualquer fundamento analisando o Brasileirão de 1978 a 1986, tinha o Guarani sempre entre os melhores. Isto não é arrogância, arrogância é querer ganhar ANTES de um campeonato inciar.
Por esse critério, a Ponte Preta seria Penta Campeã Paulusta de 1977 a 1981, foi a melhor em pontos ganhos em todos
Quem está falando de pontos ganhos? Leia atentamente, meu caro, respire fundo, vá lá no que eu escrevi e veja “os números dos melhores índices em qualquer fundamento”. Ok? Um exemplo? Vou dar dois: É do Guarani o maior número de vitórias consecutivas num Brasileirão, entre 1978/79. É também do Guarani, a melhor média de gols de um time num campeonato. Quanto a pontos corridos, nem vou entrar neste mérito, pois contém uma falha, mesmo que isto favoreça o Guarani pq um levantamento indicou que o Guarani teria sido campeão mais 2 vezes se o Brasileirão adotasse este método desde o início. E pq há falhas? Pq o Brasileirão não era em pontos corridos “todos contra todos”, sem contar que os times, quando estavam classificados para a reta final conforme o regulamento, muitas vezes poupavam jogadores.