O nível de exigência no Guarani tende a aumentar consideravelmente na reta final da Série B do Campeonato Brasileiro. Com 14 rodadas pela frente, o Bugre é o atual quinto colocado com 37 pontos e luta pelo acesso à divisão de elite.
Apesar da invencibilidade de quatro partidas nos pontos corridos – duas vitórias e dois empates -, Umberto Louzer demonstrou insatisfação com o desempenho ofensivo recente da equipe. Além de ter passado em branco nas igualdades com Ponte Preta e Criciúma, o Alviverde não conseguiu colocar a pelota no fundo das redes, embora tenha superado a marcação adversária e encontrado brechas no setor de frente.
“Isso me incomoda e o nível de exigência é diário. A gente trabalha com a ferramenta de vídeo, conversas e dentro do campo em relação a movimentações para desequilibrar o oponente. Temos de parabenizar o setor de criação, mas é preciso mais capricho nos arremates para não sofrer nos finais das partidas. O melhor de cada um será fundamental nessa reta final do campeonato. O bom não serve mais, temos de ser ótimos para atingir os nossos objetivos”, cobrou.
O time de Campinas é o quarto que mais finaliza ao alvo na competição – 120 vezes – e só é superado por Avaí (133), Goiás (132) e Fortaleza (121) neste quesito. Isso significa que o Guarani precisa, em média, de cinco chutes ao gol para vencer o goleiro.
“A pauta da nossa conversa foi aprender com aquilo que já foi vivenciado, tirar lições e observar os erros. A partir de agora, em um campeonato tão difícil, é necessário minimizar erros, ainda mais num confronto direto. Enfrentar o Goiás uma decisão, pois podemos ultrapassá-los”, declarou.
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(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Letícia Martins – Guarani Press)
