O técnico Fernando Diniz estreou como técnico do Atlético-PR nesta semana e conquistou a classificação para a segunda fase da Copa do Brasil após empate sem gols com o Caxias. O treinador teve passagem relâmpago de 20 dias no Guarani e explicou sobre sua saída do Brinco de Ouro em entrevista ao jornalista Renato Rodrigues.
Diniz garantiu que tinha uma cláusula de rescisão no contrato firmado com o Bugre e não agiu de maneira antiética ao romper o vínculo antes mesmo do início da Série A2. “Eu deixei claro textualmente que não deixaria grandes oportunidades passarem, como propostas de um time grande da Série A. Foi uma coisa de comum acordo. Eles também falaram que não iriam me brecar. Então eu cumpri minha palavra e achei que era uma oportunidade grande”, explicou.
O técnico atleticano confessou que estava empolgado com o projeto do Guarani, mas considerou o convite do clube paranaense uma oportunidade de crescer no mercado. “Acima da estrutura, o que me trouxe para cá foi uma conversa muito significativa com o Petraglia. A gente teve uma grande afinidade de ideias. Parecia que a gente já se conhecia. Foi determinante para minha vinda. Me senti super confortável e confiante, vi uma sincronia de pensamentos. Isso me fez aceitar o desafio. Tenho convicção que fiz uma escolha certa”, enfatizou.
Segundo apurou a reportagem do Só Dérbi, em matéria publicada no dia 7 de dezembro, Fernando Diniz estava ressabiado sobre a força de elenco que teria à disposição no Guarani, mas o poder de mercado do Atlético-PR deu mais segurança para o treinador trocar Campinas por Curitiba. “Mais que a estrutura tenho profissionais aqui para me dar apoio que são de muita qualidade. Então nesse aspecto tem sido muito positiva a experiência. A capacidade de mercado existente aqui é incomparável e facilita no trabalho”, completou.
Após deixar o Guarani no dia 3 de janeiro, Fernando Diniz foi substituído pelo até então auxiliar fixo Umberto Louzer. O comandante bugrino tem 50% de aproveitamento em quatro jogos com a equipe: duas vitórias e duas derrotas. O próximo compromisso será nesta sexta-feira, diante do Batatais, no Brinco de Ouro.
(texto e reportagem: Júlio Nascimento)
Ele tem todo direito de fazer está mudança , tanto é que estava acordado , mas faltou ao mesmo pelo menos reconhecer , que está proposta só veio acontecer porque o mesmo tinha retornado a mídia pelo fato de ter vestido a camisa do Guarani .
Ele devia ter citado que estava a 7 meses desempregado , mesmo sendo vice campeão Paulista , nenhum clube de nome tinha se arriscado em contratá-lo , mas como o Guarani o fez , outros sentiram confiança .
Duvido que o dono do Atlético Paranaense teria feito alguma proposta a ele , se ainda estivesse desempregado .
Concordo. Ele foi vice-campeão paulista mas no mesmo ano quase rebaixou o Oeste para a Série C e meses depois rebaixou o Osasco para a A2