Fornecedora de material esportivo estuda diminuir investimentos, mas Guarani reitera acordo

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Principal apoiadora do Guarani, a fornecedora de material esportivo Topper pode deixar de patrocinar alguns times do futebol brasileiro. Insatisfeita com os baixos índices de venda de uniformes no mercado nacional, a empresa estuda a rescisão do contrato com alguns clubes, mas tem vínculo válido com o Guarani até o fim de 2020.

De acordo com pessoas envolvidas nas conversas, ainda não há definição sobre o futuro da empresa, que está no Guarani desde 2017. Topper e o time de Campinas conversam para definir o melhor rumo para a parceria, mas a permanência é o mais provável. O vínculo, porém, não está totalmente assegurado. O compromisso não tem valor fixado, apenas em caso de acessos nas divisões que disputa, além de royalties e materiais.

A fornecedora passará por uma redução drástica de seus parceiros e, inicialmente, deve manter o acordo em rol com Atlético-MG, Botafogo e Remo, times que mais geram lucros para a empresa. Equipes como Guarani, Goiás e Paraná só vão continuar se aceitarem a redução na distribuição do volume de material fornecido, o que afetaria no valor de patrocínio, mas não aparece como empecilho para a direção bugrina.

Vale lembrar que em diversos momentos na Série B de 2017, o Guarani utilizou materiais da Joma, antiga patrocinadora, principalmente para a comissão técnica e o casaco de alguns atletas. Para não mostrar o emblema do antigo fornecedor, fitas pretas foram utilizadas para esconder o nome da empresa e não causar novos problemas. O enxoval completo deveria ter sido entregue até a segunda quinzena de maio, mas só ocorreu com atraso de dois meses.

Enquanto tenta resolver os problemas extracampo, o Guarani inicia a temporada de 2018 nesta quarta-feira. O time de Umberto Louzer enfrenta o Oeste, em Barueri, na primeira rodada da Série A2 do Campeonato Paulista.

Em nota publicada às 14h50, o Guarani assegura que o clube e nem a BR Sports, detentora da marca, não planejam qualquer tipo de rompimento. O Só Dérbi mantém as informações publicadas.

(texto e reportagem: Júlio Nascimento/foto: GuaraniPress- atualizado às 15h)

10 Comentários

  1. Ponte 0.5%
    Vai pagar o zagueiro. Vai…
    Deve trocar mesmo. Uniforme sem nenhum atrativo. Comum demais. Quem vai pagar?

  2. Falou tudo, Ed Pereira, uniforme sem atrativo nenhum, comum demais. Pensamento típico de bugrino… tinham que colocar umas florzinhas, plumas, paetês kkkkkk

  3. Esse povo da aapp (não vou citar o animalzinho gluglu) são uma comédia. Zoem enquanto é tempo. A boa fase de vocês (onde nem um paulistinha ganharam) está no fim. Logo voltarão à A2, série C e Mongas (graaaaande craque peruístico).

  4. Se houver redução na distribuição do volume de material fornecido, então o Guarani entra sem uniforme para treinar e jogar ou usa de novo uniforme da Joma e coloca uma tarja para camuflar a logomarca da empresa. Isso é ridículo e constrangedor. A Topper já pisou na bola no ano passado ao atrasar a entrega dos agasalhos na série B. Isso me parece um péssimo acordo.

    A impressão que eu tenho é de que a Topper não está dando conta de entregar o material e, por isso, alega prejuízo. Muito estranho. Como que eles podem alegar queda nas vendas se nem na loja virtual deles tem uniformes do Guarani disponíveis para venda ? Por que não existe a preocupação em repor a mercadoria, principalmente no período das datas efemérides ?

    Não sei o quanto foi vantajoso trocar a Joma pela Topper, mas convenhamos, com a Joma o Guarani nunca teve nenhum problema tanto à distribuição quanto à venda de uniformes.

    Além de ser confeccionado com material de boa qualidade, a Joma tinha uma política de preço na qual os produtos eram mais acessíveis para os torcedores. Por menos de R$200,00 se podia comprar um agasalho do Guarani confeccionado pela Joma. já a camisa do Guarani feita pela Topper não sai por menos de R$200,00. Lembrando que estamos em uma grave crise econômica, o poder aquisitivo das famílias diminuiu muito e o principal corte de gastos é com a diversão.

    Sinceramente, não sei se vale (financeiramente) ter que se sujeitar a isso (faltar material esportivo para comissão técnica, jogadores e também para torcedores). É melhor fechar acordo com uma empresa que não te deixe na mão. No passado,o Guarani passou vergonha com a Lupo. É bom essa diretoria não repetir os mesmos erros do passado. Proatividade. A diretoria tem que buscar novos parceiros, novos fornecedores.