Guarani parte ao ataque e critica instituto de pesquisa e Brasil Kirin por pesquisa de torcida

Em nota publicada no site oficial do clube no início da tarde desta segunda-feira (29), o Guarani repudiou a pesquisa divulgada pela Pró Pesquisa, sob encomenda da Brasil Kirin e que colocou o time campineiro com índice baixo de adeptos (3%), o que segundo o texto publicado é um dado totalmente distorcido. “(…) O clube entende que o levantamento foi realizado de forma equivocada e que a empresa agiu de má fé para com os torcedores do Guarani. O número de entrevistados não condiz com a realidade de uma cidade do tamanho de Campinas. 800 pessoas não podem, de forma alguma, retratar um panorama absoluto em uma cidade com aproximadamente 1 milhão e 500 mil habitantes”, disse a nota oficial assinada pela assessoria de comunicação. Segundo estimativas publicadas no site do IBGE e que são referentes a 2015, Campinas tem 1.164.098 habitantes.

O texto publicado no site oficial do Guarani contesta as declarações dadas pelo coordenador da pesquisa ao Só Derbi, que afirma que os 3% poderiam ser referentes a torcedores que não confessaram o seu clube de preferência na pesquisa.  “Além de expor dados não condizentes com a realidade, o pesquisador Rodrigo Queiroz Souza deu declarações que denegriram a imagem da instituição. Jamais qualquer torcedor do Guarani terá vergonha de demonstrar seu carinho por um clube de tradição centenária., além de ser o único campeão brasileiro do interior”, afirmou o texto.

Na sua visão do Guarani, a própria temporada demonstra que o contingente bugrino é muito maior do que aquele alardeado pela pesquisa. “A massa Bugrina é única e prova diariamente seu amor pelo clube. O resultado disso é uma média de público que está entre as maiores do país, o que ficou claro na partida do último domingo (28), contra a Associação Portuguesa de Desportos, na qual uma só torcida levou mais de 7 mil pessoas ao estádio”, disse.

No jogo contra a Portuguesa, o placar eletrônico do Estádio Brinco de Ouro recomendou que não fossem consumidos produtos da Brasil Kirin, algo reforçado no texto.

(texto: Elias Aredes Junior)