Guarani perde jogadores e desmancha time em praça pública. Qual o plano B?

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Os dirigentes do Guarani não gostam de críticas. Ponto. Não querem ser confrontados com falhas de gestão. Em determinados momentos, entretanto, fica impossível passar batido. O Alviverde desmancha a olhos vistos a equipe campeã da Série A-2 do Campeonato Paulista.

Bruno Nazário provavelmente vai embora. Dia 30 de junho é o ultimo dia de seu contrato. Não será renovado. Por enquanto esta é a tendência. Lenon foi emprestado ao Vasco. Atente ao detalhe: o lateral-direito vai atuar em um clube em nítida crise política e com dificuldades financeiras. O goleiro Bruno Brígido vai ao futebol português. Vai defender o Feirense. Qualquer torcedor bugrino com um mínimo de cérebro pergunta: qual será o futuro do Guarani na segundona nacional? Qual a saída?

Perguntas devem ser feitas. Exemplo: todo mundo sabe que o empresário Nenê Zini tem jogadores no clube e auxilia a agremiação dentro do possível. Ele vai ajudar nesta nova fase? Vai indicar ou sugerir atletas que possam construir uma reposição de qualidade. Atenção: isto não é uma critica. É uma pergunta mesmo.

Vou além: e o Conselho de Administração? Qual a alternativa oferecida diante desta perda de jogadores? Haverá concessão de respaldo ao técnico Umberto Louzer? Com essa mudança de cenário qual a decisão? Focar na manutenção ou sonhar com uma arrancada para sonhar com o acesso?

Não adianta os responsáveis pelo Conselho de Administração desfilarem uma série de feitos e obras feitas. Ótimo. Parabéns. Só que o futebol obriga que dirigentes sejam submetidos no cotidiano a constantes questionamentos. E as respostas precisam ser encaminhadas em tempo recorde. Tempo não é só dinheiro. É gol, classificação, sonho do acesso ou pesadelos inesperados.

Ou ação acontece em pouco tempo ou turbulências surgirão no horizonte.

(análise feita por Elias Aredes Junior)