Renan Fonseca afirmou que a partida contra o Figueirense no próximo sábado terá clima de final. É fundamental para buscar a proximidade com a zona de classificação. Ótimo pensamento. Prova de que os boleiros estão focados na recuperação em médio e longo prazo. Admitem que existem falhas e estas precisam ser consertadas. O mais rápido possível.
Pena constatar que não existe sintonia fina dos jogadores, comissão técnica com a diretoria executiva. Convenhamos: se o capitão pontepretano profere tal declaração em entrevista coletiva é porque o quadro é delicado. Ou merece atenção.
Tenho curiosidade em saber se o presidente da Ponte Preta, José Armando Abdalla Júnior, tem o mesmo pensamento. Em situações de perigo, devemos ficar próximo do nosso alvo. Não acontece o que seria o normal. Abdalla viaja e curte a Copa da Rússia, enquanto os atletas afirmam que estão em clima de decisão.
Clima de final para os jogos e espírito de indecisão para quem comanda o departamento de futebol: com a licença de Ronaldão, quem manda? Quem estabelece diretrizes? E o gerente de futebol? Qual a sua função?
No vestiário, concentração e nos jogos, com o auxilio do técnico interino João Brigatti, os jogadores tentam extrair todo o potencial para sonharem com o acesso. Postura dissonante em comparação aos gabinetes, cuja agremiação pega fogo, enfrenta turbulências e não faz contratações de qualidade.
Além disso, o presidente do Conselho Deliberativo, Tagino dos Santos, não se movimenta para convocar uma reunião extraordinária (ou até ordinária) para pedir explicações sobre a conduta do Departamento de Futebol, um requisito respaldado pelo item 17 do artigo 36, o qual diz que o Conselho Deliberativo pode convocar a diretoria executiva quando necessária para prestar esclarecimentos.
O atual momento não se encaixa no cenário descrito? Pois é.
O fato é que os jogadores, comissão técnica e torcida estão preocupados e tensos em relação ao desempenho na Série B. A diretoria? Essa espera ser agraciada pelo destino.
(artigo escrito por Elias Aredes Junior)
Virou cada de mãe Joana