Guarani procura novo responsável para o futebol. E Ricardo Moisés sabe que não pode errar

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O Guarani desistiu de Sidclei Menezes. Uma atitude certamente calculada em duas frentes. Primeiro pela rejeição de boa parte da torcida bugrina e também por um cálculo político: como defender a continuidade da gestão na Assembleia de Sócios do dia 02 de dezembro se o símbolo para 2020 seria alguém responsável pela montagem de um dos virtuais rebaixados na Série B?

O que fazer? Qual o caminho? Jamais esquecer que o novo executivo assumirá um clube com dificuldades financeiras e sucateado em sua estrutura. O lema deverá fazer muito com pouco.

E exibir evolução. Aos trancos e barrancos, o Guarani vai embalar o seu quarto ano consecutivo na segundona nacional. Das três edições, em duas o time passou sufoco para assegurar a permanência.

Nas duas oportunidades, bem ou mal, em boa parte do tempo o grupo político ligado a Palmeron Mendes Filho esteve envolvido no processo. Ricardo Moisés podemos dizer que é um peixe fora d´agua. Pegou o touro a unha e juntamente com Thiago Carpini conseguiu a salvação.

Só que agora não tem jeito: Ricardo Moisés precisa de medidas práticas, certeiras e profissionais para demonstrar capacidade para completar o mandato e conduzir o planejamento do departamento de futebol profissional do Guarani.

Resta saber se conseguirá cumprir as expectativas.

(Elias Aredes Junior)