Guarani x América-M: sem estádio cheio e incentivo incessante a vitória ficará quase impossível!

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Postulante a uma das vagas à divisão de elite do Campeonato Brasileiro, o América Mineiro é um desafio e tanto para o Guarani na Série B. A vitória contra o Juventude e o empate contra o Goiás não tira de foco um fator essencial ao Alviverde, a necessidade de construir um ambiente favorável para a obtenção da vitória.

Se pensarmos de modo racional, na bola, o quadro é difícil. Com 57 pontos e na terceira posição, o time comandado por Enderson Moreira é sólido. Tem uma maneira de jogar, marca de modo implacável o oponente, tem diversas jogadas ensaiadas e das 32 rodadas, em 22 ficou no grupo de classificação. É ainda um visitante traiçoeiro, com 52,08% de aproveitamento. Faz um segundo turno para administrar a sua situação, pois tem 21 pontos conquistados em 13 confrontos.

Em contrapartida, o time bugrino exibe um quadro adverso. Trabalhou com três treinadores diferentes – Oswaldo Alvarez, Marcelo Cabo e Lisca- e teve diversos jogadores para decidir jogos. Eliandro e Braian Samúdio começaram como esperança, Bruno Mendes também deu as caras e depois sumiu e agora Caíque parece disposto a conduzir o setor ofensivo ao lado de Fumagalli.

As 14 rodadas no grupo de classificação ficaram no passado diante daquilo exibido em boa parte da competição: um time inseguro, limitado, bagunçado e sem rumo. E que começa a entrar no prumo na reta final agora com Lisca. Mas até pela exiguidade de tempo não há jogadas ensaiadas. Inexistem estratégias mirabolantes.

Ou seja, em cima do quadro normal, o favoritismo do Coelho é inegável. O que pode fazer a diferença? A arquibancada. Se for quebrada uma tendência. Os melhores públicos do Guarani ocorreram nas derrotas para o Londrina (7134) e Internacional (9898). A média de público é de 3493 pagantes por partida. Adendo: bem superior aos 2173 que o América atrai nos seus duelos no Estádio Independência.

Pouco importa. Para suplantar o oponente poderoso, o Brinco de Ouro deverá encontrar-se repleto de gente. Senão, vai ficar difícil. Diria quase impossível.

(análise feita por Elias Aredes Junior)

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