Hélio dos Anjos fica decepcionado com ataque da Ponte Preta. Mas ele também precisa fazer sua parte. Leia e entenda

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Torcedores, dirigentes da Ponte Preta e a própria comissão técnica abraçaram um diagnóstico único: a equipe não tem poder ofensivo quando Lucca não joga. Contra o Novorizontino o roteiro foi repetido. Em uma tentativa de livrar a cara da diretoria, o técnico Hélio afirmou em entrevista coletiva que foram tentados um centroavante e um armador do Paysandu e que a questão financeira atrapalhou o fechamento do negócio.

Na análise pós-jogo, o técnico foi claro sobre sua insatisfação. “Eu não posso dizer que estou feliz. Um jogo inteiro sem chutar a gol, sem o goleiro sujar o calção. Estivemos muito abaixo ofensivamente. A nossa estrutura defensiva, hoje, suporta qualquer time, qualquer time, mas nossa estrutura ofensiva está deixando a desejar”, disparou o técnico Hélio dos Anjos.

Duas camadas devem ser analisadas. A primeira é que por ser uma categoria corporativista, tenho dúvidas se ocorreu um recebimento positivo por parte dos atletas. Hélio dos Anjos está correto em criticar? Sim, está. Mas muitas vezes, o futebol é maldoso com quem lida com a verdade.

Além disso, é preciso também, com todo o respeito, dizer ao treinador: ele precisa fazer sua parte. Sim, o time limitado. Tem poucas opções ofensivas. Mas dentro do possível e aceitável é preciso intensificar especialmente os treinamentos de bola parada para construir alternativas de gol, sem depender das jogadas de bola rolando. É dificil? Sim, é.

Mas é o desafio apresentado no momento. Caso contrário, bastam um novo resultado negativo que a crise é logo ali.

É hora de agir. Antes que seja tarde.

(Elias Aredes Junior-Com foto de Álvaro Junior-Pontepress)