O Guarani recebe o CRB neste sábado, às 19h, no Brinco de Ouro, com uma grande possibilidade de encaminhar a permanência na Série B. Em caso de vitória, o Bugre automaticamente ficaria a três pontos do Luverdense – que perdeu para o Paraná por 2 a 0 -, e ultrapassaria o próprio time alagoano na tabela de classificação passando do 15º para o 14º lugar. A situação pode ser ainda melhor em caso de tropeço do Figueirense e do Boa Esporte.
Será apenas o quarto jogo da história entre Guarani e CRB jogando em Campinas. E o Bugre nunca perdeu em caso para a equipe alagoana. Venceu por 3 a 2 na Série B de 2006, além de ter goleado na mesma divisão, por 4 a 0, em 2012. No primeiro embate das equipes, em 1973, empate em 1 a 1. No histórico geral foram nove jogos com duas vitórias para cada lado e cinco empates. O Bugre marcou 15 gols e sofreu 13.
Além de ser um duelo direto contra a zona de rebaixamento, outro ingrediente para apimentar o jogo é que a maior rivalidade do futebol brasileiro estará presente indiretamente. Em entrevista ao portal Gazeta, de Maceió, Mazola Junior afirmou que o jogo contra o Guarani é especial. “Tem um gosto diferente porque eu sou pontepretano e vou enfrentar o Guarani na minha cidade”, disse o treinador do CRB. Lisca optou por não falar sobre o assunto. “Cada um tem sua preferência e prefiro não usar isso de motivação”, enfatizou.
O CRB está uma posição acima do Guarani. É o 14º colocado com 42 pontos em 34 jogos contra 40 do Bugre. A diretoria do alviverde espera quebrar o recorde de público da equipe na competição. O maior comparecimento dos bugrinos na Série B foi na partida contra o Internacional, no encerramento do primeiro turno, quando 8.500 torcedores acompanharam a derrota da equipe por 2 a 0.
(texto e reportagem: Júlio Nascimento/foto: Gabriel Ferrari-GuaraniPress)
