Ivan e Ygor Vinhas: não dá para ficar com os dois na Série B?

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Ygor Vinhas foi a principal figura da vitória da Ponte Preta sobre o Oeste. Responsável direto pela classificação. Quatro defesas com alto grau de dificuldade. Mereceu os elogios e colocou uma segurança ao torcedor da Ponte, a de contar com dois goleiros de excelente nível

Quanto a diretoria, o presente veio em boa hora. Como não existe mais o cheque especial (leia-se Sérgio Carnielli), o pensamento reinante na diretoria executiva deve ser de que será preciso gerar caixa a todo momento para quitar a folha salarial de R$ 920 mil no departamento de futebol, além da manutenção da agremiação em si. Traduzindo: venda do titular Ivan. Bem, isso seria o discurso do senso comum, aquele que todos aceitos de bom grado.

Então a solução é vender o goleiro Ivan? Nem tanto. Devemos exigir é criatividade da diretoria da Ponte Preta e não apenas da diretoria financeira.  Planejamento para sustentar os dois goleiros, reservas de qualidade  e incrementar o elenco.

Jamais ficar na dependência da venda de jogadores. Afinal, nas duas vezes que obteve o acesso, em 2011 e 2014, a Ponte Preta contratou e nunca dispensou. Basta dizer que Renato Cajá sempre chegou na reta final das duas competições. Se quiser a manutenção na Série B, pode vender Ivan amanhã. Fature 45 ou 50 pontos e em novembro e deseje feliz natal para todos.

Para ficar entre os quatro primeiros, o método de gestão no futebol terá que ser outro. Até com a procura de outros parceiros para investir de modo transparente. Dura realidade? Sim. Mas é preciso ser dita.

(Elias Aredes Junior)