O técnico interino da Ponte Preta, João Brigatti, já é conhecido por deixar aflorar suas emoções quando se trata da Macaca. O goleiro com segundo maior número de jogos na equipe terá pela segunda vez na temporada o papel de realizar a transição no comando técnico. Antes, ocupou a vaga de treinador após a saída de Felipe Moreira até a chegada de Gilson Kleina, que foi demitido no último sábado. Brigatti ficará no banco de reservas no duelo de amanhã contra o Sport, no Majestoso, no jogo da volta da Sul-Americana.
Para avançar as quartas de final da competição, a Ponte Preta precisa reverter o revés de 3 a 1 no Recife na semana passada. Para isso, mudar a postura será fundamental de acordo com João Brigatti. “Só pela exigência da torcida é preciso entrar em campo sempre pensando no melhor. Não vamos abrir mão do jogo e vamos buscar a vitória com tranquilidade e coragem para reverter o resultado. A atitude dos jogadores será diferente dentro de campo. Isso eu garanto”, destacou o auxiliar.
João Brigatti afirma não temer ficar conhecido como bombeiro para os momentos de crise na Ponte Preta. A diretoria está encaminhada com ex-técnico do Guarani, Vadão, para comandar o time na sequência do ano, mas ainda assim o negócio pode demorar para ser selado. “Eu sei o meu papel aqui e tenho convicção que quem for entrar em campo vai dar o máximo. Meu papel neste momento é de levantar o ambiente”, concluiu Brigatti.
Mudanças estão previstas para o jogo diante do Sport. Aranha e Emerson Sheik, lesionados, vão desfalcar a equipe. O provável time titular tem Aranha; Nino Paraíba, Marllon, Luan Peres e Danilo Barcelos; Naldo, Elton e Renato Cajá; Felipe Saraiva, Lucca e Léo Gamalho.
(texto e reportagem: Júlio Nascimento)
