Lisca deixa o Guarani com segundo pior aproveitamento dos técnicos na temporada

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Como antecipado pelo Só Dérbi com exclusividade, Lisca não continua no comando do Guarani. Nesta quarta-feira, 29, o Bugre divulgou, em suas redes sociais, uma pequena nota informando o desligamento do treinador. “Obrigado, professor. Muita sorte e sucesso no seguimento de sua carreira. As portas estarão sempre abertas”. Antes disso, após a coletiva que anunciou a renovação contratual de Fumagalli, o presidente Palmeron Mendes Filho falou sobre o assunto.

“Nós contratamos o Lisca para o objetivo que foi integralmente cumprido. Foi um imenso prazer trabalhar com ele, trazendo a alegria que faltava no momento decisivo. Hoje, foi uma ligação de agradecimento. A partir deste momento, o Guarani passa a conversar com outros profissionais para assumir o cargo em um prazo curto. O perfil procurado é de um treinador para Série B, com vínculo de um ano e cláusula de produtividade na A2”.

Anunciado em 09 de outubro, o gaúcho de 45 anos, embora tivesse conseguido livrar o Bugre do rebaixamento, teve o segundo pior desempenho entre os cinco técnicos no ano. Em sua primeira passagem pelo futebol paulista, Lisca somou duas vitórias, quatro empates e quatro derrotas, com 33% de aproveitamento. O desempenho só foi superior ao de Marcelo Cabo – o carioca comandou o time campineiro em seis partidas, com três igualdades, três tropeços e 16,7% dos pontos disputados.

Nei da Mata, campeão da Série C com o Boa Esporte em 2016, acumulou três vitórias, um empate e duas derrotas (55,6%), nas primeiras rodadas da Série A2. Maurício Barbieri, por sua vez, ficou menos de um mês no Brinco de Ouro e venceu apenas um jogo entre os seis disputados – teve mais quatro empates e um revés, com 38,9%. Por fim, Vadão foi quem mais dirigiu o Alviverde na temporada. Em cinco meses, entre o final do Campeonato Paulista e a metade do Campeonato Brasileiro Série B, foram 29 partidas, com nove vitórias, quatro empates e outras nove derrotas (50,6%).

O substituto será Fernando Diniz. O ex-chefe do Audax Osasco vai assinar contrato de um ano e será o responsável por conduzir a equipe de volta à elite do futebol paulista.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: GuaraniPress)

1 Comentário

  1. Como contador, olho os números de forma muito cética… Eles enganam muito! Lisca não pode ser julgado apenas por eles, lembre-se que já é computado neste índice o jogo contra o Náutico, onde ele não pôde atuar. Sem contar que contra o Londrina e Inter, no primeiro ele optou por desfigurar o time para priorizar a “decisão” contra o Luverdense e no segundo o time entrou apenas para cumprir tabela. Sem contar que, mesmo contra o Luverdense, a missão não era a vitória, o time entrou com o regulamento em mãos. Acho que o trabalho dele foi bom, mesmo com este índice baixo e reergueu o time e a moral da torcida e reverteu uma queda anunciada.