Mercado inflacionado atrapalha obtenção de reforços pela Ponte Preta

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A inflação no mercado da bola gerado por aumento das cotas de televisão é o fator principal que emperra a Ponte Preta de anunciar reforços para completar o elenco antes da largada no Campeonato Brasileiro, programado para o dia 15 de maio, contra o Figueirense, na casa do adversário.

Desde a chegada do técnico Eduardo Baptista, dirigentes da Ponte Preta saíram em busca de reforços e encararam um quadro indigesto, que foi a presença de concorrentes com aporte financeiro acima do patamar da Macaca. A reportagem do Só Dérbi apurou que um das negociações que demonstraram a nova realidade do futebol nacional aos dirigentes da Macaca foi com Renato Cajá. Os representantes do jogador teriam encaminhado uma proposta a direção da Ponte Preta, que foi aceita e a expectativa começou a ficar em torno da assinatura de seu contrato.

No entanto, dias depois, o armador assinou com o Bahia, que recebeu um aporte com a assinatura de novos acordos comerciais de televisão.

Diante disso, a decisão tomada pelo comando da Alvinegra é apelar a criatividade. O passo inicial é destrinchar a negociação com o zagueiro Renato Chaves, que ainda pode desembarcar no Estádio Moisés Lucarelli.

Outro alvo seriam atletas que atuam no Grêmio, Atlético Mineiro e Corinthians, que participam da Copa Libertadores. Só com eliminação é que poderiam negociar. A intenção é contratar um  volante e um atacante para completar o rol de negociações. William Pottker deverá ser anunciado nos próximos dias.

(texto e reportagem: Elias Aredes Junior)