Com a intenção de verificar as condições a que são submetidos os garotos vinculados a Ponte Preta e Guarani, o Ministério Público de São Paulo decidiu instaurar dois inquéritos civis para apurar as condições de segurança dos alojamentos das categorias de base dos dois clubes. A matéria foi publicada pelo Jornal Correio Popular, que mostra como objetivo principal a instalação de uma investigação sobre o cumprimento de alguns direitos dos adolescentes como educação, saúde e convivência familiar.
A estimativa, segundo a reportagem é que os dois clubes tenham 180 garotos abaixo de 18 anos e que estão sob sua responsabilidade. A expectativa é que ocorra investigação por parte da Prefeitura de Campinas pelo setor de fiscalização do Departamento de Controle Urbano, da Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo.
Ao tomar conhecimento da decisão do poder judiciário, os dois clubes encaminharam seus posicionamento. Por intermédio da sua assessoria de imprensa, o Conselho de Administração do Guarani afirmou que todas as informações serão prestadas. “O Ministério Público está solicitando uma série de documentos (Alvará, AVCB, etc). O clube está providenciando a documentação para apresentação ao Ministério Público”, afirmou.
A diretoria da Macaca, porém, afirmou pela sua assessoria de imprensa que todas as informações serão prestadas: “Como clube de formação e ciente da responsabilidade que tem perante à sociedade e as famílias de seus jovens atletas, zela para dar as melhores condições possíveis de segurança a eles. Cabe informar ainda que, quando da tragédia ocorrida no Flamengo, a qual muito lamentamos, recebemos diversos pedidos de imprensa para visitas aos alojamentos por parte da mídia (por exemplo, da rádio CBN – https://bit.ly/2GykZag -, do Correio Popular e mais recentemente da Bandeirantes) e atendemos prontamente a todos, como continuaremos a atender, uma vez que entendemos que deve existir transparência absoluta em relação à segurança dos meninos de Base e que todas as medidas devem ser tomadas, sempre, para garantir esta segurança”, completou.
(Elias Aredes Junior)
