Ministério Público vai pedir interdição do Majestoso e quer responsabilizar CBF e FPF

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A promotoria do Ministério Público de São Paulo, através de Paulo Castilho, vai pedir interdição do estádio da Ponte Preta, Moisés Lucarelli, por causa da invasão no gramado e briga generalizada no duelo contra o Vitória, no último domingo, pelo Brasileirão. A partida se encerrou aos 38 minutos do segundo tempo por falta de segurança e rebaixou a Macaca.

O responsável pela promotoria que atua junto ao Juizado Especial do Torcedor, porém, quer que outros também assumam a responsabilidade pela confusão, que terminou com detidos, feridos e danos no Majestoso. Leia-se Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e Federação Paulista de Futebol (FPF).

A confusão aconteceu após o terceiro gol do Leão, que venceu por 3 a 2 e rebaixou o time campineiro. Torcedores pontepretanos atiraram diversos objetos no gramado e conseguiram derrubar o alambrado, provocando grande correria por parte dos jogadores, comissão técnica e profissionais da imprensa. As brigas continuaram do lado de fora e a torcida visitante teve dificuldades para deixar o estádio.

Sobre torcida única em clássicos – como o próprio MP já havia entrado com ação -, Castilho disse ao UOL que o caminho, na sua visão, continua sendo esse.

No domingo, após a confusão, o procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Felipe Bevilacqua, disse que o Majestoso pode ser suspenso provisoriamente. Além disso, a casa pontepretana corre o risco de levar até trinta jogos de suspensão pelos ocorridos.

(texto e reportagem: Júlio Nascimento)