Na despedida, Vadão dispara: não tiveram respeito comigo

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Consagrado e cravado na história do Guarani, o técnico Oswaldo Alvarez sai ferido da agremiação. Está inconformado como a diretoria de futebol e o Conselho de Administração conduziram o seu processo de demissão. E fez questão de deixar isso claro na entrevista coletiva realizada na manhã desta terça-feira (29). “Foi a única coisa que me deixou chateado. Eu me senti desrespeitado. Porque não foi assim que tratei o Guarani. Tenho respeito pela torcida, pelo clube e não esperava isso. Foi feito ontem, a (nova) comissão técnica contratada e eu não fui comunicado. Fui comunicado pelos jornais. Avaliação eu não contesto. Mas a maneira como foi feito é algo muito chato”, afirmou o técnico.

De acordo com Vadão, ele não estava em Campinas devido a um compromisso em Monte Azul Paulista e que era de conhecimento da diretoria. Por isso, ele considera que o processo poderia ser conduzido de outra forma. “Não sei o que acontece. Comuniquei que iria viajar. Era só pegar o telefone e me ligar. Não foi feito isso e me aborreceu demais”,disparou.“Não estou surpreso porque o futebol é assim. Sempre soube que iriam se reunir porque é um grupo”, completou.

Os dirigentes, por sua vez, contrariados pelo rendimento de alguns jogadores, caminham para desliga-los e isso não foi debatido. “Não foi discutido comigo. Surgiu depois do jogo. O grupo é bom. Mesmo quando fizemos mudanças grandes, como as saídas de Jussani e Fumagalli, eles tiveram uma reação boa. O grupo é transparente”, completou.

Segundo ele, o relacionamento não era totalmente harmonioso com os dirigentes. “A expectativa criou em cima do acesso. E o Guarani conquistou dentro do acesso. A diretoria sempre disse que a prioridade era fazer 45 pontos. A gente nunca teve um grande entrosamento entre nós e a nova diretoria. Não tínhamos um entrosamento perfeito. Sempre contestava de um lado ou de outro lado. Enquanto Horley foi presidente, a afinidade era melhor. Mas não tenho queixa dessas divergências”, arrematou.

(texto e reportagem: Elias Aredes Junior)

11 Comentários

  1. Está correto, o Vadão, apesar das críticas que tenho a ele. Agora, com relação ao que ele falou “A expectativa criou em cima do acesso. E o Guarani conquistou dentro do acesso. A diretoria sempre disse que a prioridade era fazer 45 pontos”, desculpe-me, Vadão, mas vc mesmo criou esta expectativa com as suas mini-metas de 10 pontos a cada 6 rodadas. Se a meta era ficar na Série B, que fosse mais modesto. Acho Vadão uma grande pessoa, mas pode ver que em TODAS as suas passagens ele sempre começa bem, mas depois desanda, culpa de sua teimosia que, em nome de manter o grupo unido, demora para fazer as substituições necessárias.

  2. Uma derrota frente ao São Paulo e tenho certeza que Vadão irá. E, infelizmente, pelo seu histórico de sempre começar bem, vai salvar a AAPP da queda

  3. Salvo engano, nas 4 vezes em que dirigiu a Ponte ele começou e terminou bem, na maioria das vezes (saiu por outros motivos)

  4. Eu me enganei, na verdade, e exagerei para pior na avaliação das suas passagens. Na primeira passagem foi boicotado pelo Djalminha e na segunda livrou o time do descenso em 97 e em 98 fez um bom Paulista e um Brasileiro razoável, tendo uma pequena queda de rendimento no final. Eu exagerei pelas 2 últimas passagens, em 2009 subiu o Bugre na Série B mas foi horrível na A2 do ano seguinte. Em 2012 também foi muito bem mas depois (e muito por conta da perda de jogadores) foi muito mal na Série B.

  5. Depois do Farah, que presentão a AAPP vai receber do Guarani hein? Acho que deve ter torcedor aapptano torcendo para o time perder para o São Paulo…

  6. Vagner Luis, o senhor têm se enganado muito ultimamente. Favor prestar mais atenção antes de escrever num local público (kkkkkk)

  7. 2 enganos apenas, desde que eu escrevo aqui. Mas eu, pelo menos não brigo contra os fatos, né? Agora, tem gente que acha cada coisa…