Com jogos contra Votuporanguense e Portuguesa programados nesta semana para o Estádio Brinco de Ouro, o Guarani já sabe que a matemática será um adversário na reta final da Série A-2 do Campeonato Paulista. Nas 11 rodadas iniciais, o Alviverde somou 14 pontos e o aproveitamento encontra-se em 42,4%.
Se quiser lutar pelo acesso, a ordem é melhorar de produtividade. Um parâmetro são as edições anteriores da segundona estadual disputada nos últimos dois anos na fórmula de pontos corridos. Em 2014, se o mata mata estivesse em vigor, o Monte Azul ficou com a última vaga porque ficou com 28 pontos e sete vitórias. No ano seguinte, a oitava colocação ficou com o próprio Guarani, com 32 pontos e 10 vitórias.
Ou seja, para alcançar o patamar minimo de 28 pontos, o Guarani terá que somar mais 14 pontos em oito jogos, o que daria um aproveitamento de 58,33% dos pontos disputados. Se for repetido o patamar de pontos alcançado pelo Alviverde em 2015, o aproveitamento necessário sobe para 75% de aproveitamento nos oito jogos restantes.
Se o foco for em fugir do rebaixamento, o desafio é mais tranquilo. Em 2014, a 14ª colocação ficou com o Rio Branco, com 21 pontos. Nessa contabilidade, o Guarani precisaria somar mais 8 pontos em 24 a serem disputados, ou seja, um aproveitamento de 33,33%. No ano seguinte, o Batatais ficou com a 14ª colocação com 22 pontos. Ou seja, se este for o patamar, o Guarani terá que somar mais nove pontos e exibir um aproveitamento de 37,5%.
Os números demonstram de modo frio e letal: o Guarani está entre a Cruz e a espada.
(texto e reportagem: Elias Aredes Junior)
