Números e dados para comprovar a necessidade de reforma na defesa pontepretana em 2017

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Esta época do ano é reservada para os balanços do Campeonato Brasileiro. Um dos retrospectos mais eficientes foi executado pelo jornal Lance, encarregado de fazer a Seleção do Campeonato e divulgar as estatísticas de diversos fundamentos.

Ao realizar um pente fino, algo chama atenção: o volante João Vitor terminou como o atleta com maior número de faltas, total de 99. Em contrapartida, a Alvinegra campineira teve uma média de 17,4 faltas cometidas por jogo, empatado com o Internacional (RS).

Se verificarmos que o Colorado foi rebaixado com 41 gols sofridos e a Macaca tomou 52 gols verificamos que algo deu errado. Não há como fugir: como tantas faltas cometidas jamais produziu uma defesa como a do Atlético-PR, que terminou a competição como a menos vazada ao lado do Palmeiras com 32 gols sofridos? Detalhe: Paulo Autuori tinha como um dos titulares Thiago Heleno, um beque com claras limitações técnicas.

Os números nos fazem reprisar alguns conceitos batidos. O primeiro é que as falhas individuais prejudicaram a equipe campineira. Só para lembrar dois: Fábio Ferreira cometeu um pênalti inexplicável no revés para o Furação na Arena da Baixada e no empate com a Chapecoense o beque Douglas Grolli teve um primeiro tempo para esquecer.

Inevitável relembrar a teimosia do técnico Eduardo Baptista, que encontrava justificativas para defender seus jogadores e no final piorava a situação. Antes da derrota para o Atlético Mineiro por 2 a 1 no Majestoso, Baptista elogiou os seus zagueiros e argumentou que as falhas deveriam ser minimizadas devido ao fato de que os oponentes não entravam dentro da área. O Galo jogou a teoria água abaixo.

As categorias de base entram nesta conta. Há anos a Macaca não revela um zagueiro eficiente e com potencial técnico. Raphael Silva é limitado? A resposta é positiva, mas não podemos esquecer que jogou uma temporada no Criciúma e com índice de falhas grotescas bem menor que Fábio Ferreira. Não valeria a pena apostar? Pois é.

Que Felipe Moreira não esqueça destas lições para a reconstrução da defesa pontepretana em 2017.

(análise feita por Elias Aredes Junior)