O retorno da fase plena de Ricardinho é fundamental para o Guarani sonhar com bom resultado no dérbi

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A bola foi colocada dentro da área e desequilibrado, o volante franzino bateu para as re8des. Foi o gol do acesso. Ricardinho entrou pela porta da frente na história do Guarani.

O restante da temporada reafirmou seu protagonismo. Tanto que sua renovação de contratado foi celebrada como um dos feitos do presidente Palmeron Mendes Filho.

Hoje, tudo mudou. A irregularidade surgiu em cores vivas, as partidas já não exibem o nível de antigamente. De certeza o capitão bugrino virou duvida. De performance ou de protagonismo.

É preciso isentá-lo em parte pela péssima fase. No ano passado, era um volante liberado e Umberto Louzer sabia como extrair o seu potencial, especialmente nos chutes de média e longa distância.

Com Osmar Loss, o quadro começou a mudar. A obsessão por um time robótico e mecânico fizeram Ricardinho ficar estático praticamente focado nas funções defensivas, algo que não encerrou-se com Vinicius Eutropio.

Roberto Fonseca aposta na construção de defesa forte. Posteriormente pensará no esquema ofensivo. Como Deivid retornará após cumprir suspensão, um novo horizonte pode ser aberto.

Contra o Bragantino, Ricardinho esteve longe de ser um desastre. Foi solidário, auxiliou na marcação e em algumas passagens executou jogadas com velocidade da defesa para o ataque. Mas quem viu o filme do ano passado sabe que Ricardinho é capaz de muito mais. O Guarani quer vencer o dérbi? “Ressuscitar” o futebol de Ricardinho é o alicerce da estratégia.

(Elias Aredes Junior)