O time da Ponte Preta é melhor ou pior do que em 2018? Pouco importa. O que interessa o que Mazola Júnior fará dele

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Ás vésperas da estreia do confronto diante do Oeste, no estádio Moisés Lucarelli, torcedores da Ponte Preta discutem se o atual elenco é melhor ou inferior aquele que esteve sob o comando de Eduardo Baptista em janeiro do ano passado e que passou sufoco no Paulistão e foi campeão do interior sob o comando de João Brigatti.

Independente da opinião de um ou outro o foco da discussão deveria ser outro: Mazola Junior será capaz de extrair em curto e médio prazo todo o potencial do elenco? Conseguirá revelar jogadores de boa qualidade e que possam trazer alegrias ao torcedor?

A história mostra que a cautela é necessária. Em 2017, a aposta da diretoria foi sobre Felipe Moreira, que não explorou todo o potencial da equipe e foi substituido por Gilson Kleina, capaz de montar uma equipe veloz e levá-la ao vice-campeonato. No ano seguinte, quando a Macaca esteve sob o comando de Eduardo Baptista e Doriva, o desempenho técnico foi decepcionante, algo alterado com a entrada de João Brigatti.

Posteriormente, Marcelo Chamusca trabalhou em poucos jogos e foi uma decepção atrás da outra. Kleina voltou e com o mesmo time obteve sete vitórias e dois empates.

Ou seja, se Mazola Junior conseguir extrair tudo que se espera do elenco, os resultados vão aparecer e a produtividade será natural. Caso contrário, problemas vão aparecer no horizonte. Simples assim.

(análise feita por Elias Aredes Junior)