A separação entre o presidente Horley Senna e o Guarani é inevitável. Um novo chefe bugrino será decidido até a última semana de março e Horley não pretende concorrer à reeleição. Em entrevista à Rádio Central, o dirigente se vê motivado com o legado deixado pela situação e espera continuidade do trabalho com o próximo presidente.
– A atual diretoria está deixando um clube, um CT e uma arena garantidos através de documentos judiciais. Espero que o novo presidente dê continuidade ao trabalho que está sendo feito. Considero que o objetivo foi alcançado, pois o clube não fechou as portas e continuou andando com as próprias pernas – declarou.
Sem o aporte financeiro da Magnum, o clube se limitou a montagem do elenco para a próxima temporada com uma folha salarial mais restrita em comparação a disputa da Série A2 do Campeonato Paulista. Mesmo assim, Horley se mantém otimista na formação de um time competitivo para 2017.
– Acho que o Guarani está no caminho certo e está com um elenco praticamente montado. A comissão técnica foi campeã da Série C e a base no departamento de futebol também foi mantida. Na última competição, tínhamos uma folha de 650 mil e o Boa administrava um elenco de 130 mil, os dois times conquistaram o mesmo objetivo, sendo que eles foram os campeões. O valor da folha não significa qualidade e estamos montando um time competitivo – afirmou o presidente bugrino.
Ao ser questionado sobre a reprovação de contas para 2017, Horley Senna acredita que os reajustes a serem feitos são pequenos e que o projeto será aprovado com ressalvas.
– Haverá uma nova data porque houve uma falha de edital e o projeto será reajustado. Quanto à nova constituição da Comissão Imobiliária se faz necessária. O clube precisa de comissões para atuar de forma voluntaria e atuar neste tramite – concluiu.
(Texto e reportagem: Júlio Nascimento)
