Para apagar passagem decepcionante em 2017, Renato Cajá promete futebol de alto nível na Ponte Preta

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Após uma temporada de boa produtividade no Juventude (RS), o armador Renato Cajá foi apresentado oficialmente na tarde de hoje na Ponte Preta e estipulou como meta prioritária apagar a má impressão deixada em 2017, quando uma série de lesões lhe deixou em condições de disputar apenas 11 jogos. “Tive uma passagem um pouco complicada aqui, em 2017, joguei 11 jogos e machuquei muito. Mas graças a Deus passei esse período tratando, descansando e me preparando para voltar. O Juventude me deu oportunidade, procurei fazer o meu melhor, e sou grato por causa disso, muitos não quiseram apostar, o Juventude apostou e conseguiu voltar para a Série B”, disse o jogador em entrevista coletiva.

Ele deixou claro que está em perfeitas condições para ser utilizado já na quarta-feira, contra o Paraná, na casa do adversário, em jogo válido pela Série B do Brasileiro. A Macaca está com 31 pontos e precisa reagir para aproximar-se dos ponteiros. “A parte física está melhor do que quando eu jogava com 25 anos, sério mesmo. Preparador físico do Juventude, do Goiás no ano passado, os caras falaram bem. Claro que a gente tem um período de recuperação bem maior, mas a parte física está bem melhor”, assegurou o jogador.

Para o atleta, qualquer tarefa na parte tática será executada com excelência e o clube só tem a ganhar com isso. “Falei com o Gilson, estou disponível para jogar onde ele precisar, como terceiro homem de meio ou à frente dos volantes. Estou bem fisicamente, vinha jogando, estou no ritmo, o importante é entrar na equipe e fazer o melhor”, garantiu o jogador.

E ao contrário do que as pessoas pensam, Cajá assegura que não houve acordo para retirada da ação judicial. Pelo contrário. A estimativa é que futuramente a Alvinegra seja convocada a quitar o débito. “A gente não queria ter colocado na Justiça, estava praticamente tudo certo, o advogado da Ponte não quis. Eu não tinha dinheiro para isso, não tinha situações para isso. Então não tem como não colocar na justiça, mas infelizmente a Ponte vai ter que arcar com as situações que aconteceram. Estamos aí, não houve acordo, o Juventude me emprestou. Não tem mais como fazer acordo, a Ponte vai pagar na justiça, no momento certo, é só esperar”, arrematou o jogador.

(Elias Aredes Junior)

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