Pará e um aviso: no Guarani, não precisa ser craque na lateral-esquerda. Basta saber jogar futebol!

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Não existe nada mais angustiante do que lidar com queda de qualidade. Em qualquer área. Saber e reconhecer que a excelência ficou no passado é motivo de angustia e temor. O Guarani não fica atrás.

A lateral-esquerda é o calcanhar de Aquiles. Nos últimos dois anos, um total de 10 jogadores ocuparam a posição. São eles: Marcílio, Gilton, Ernani, Dênis Neves, Pará, Bruninho Souza, Richarlyson, Eron, Kevin e Salomão.

Jogadores que demonstraram uma série de defeitos. Marcação, cobertura, equívocos no apoio, ausência de aptidão no cruzamento, força física deficiente, entre outros requisitos necessários na posição.

O dérbi foi o ponto final. Marcílio comprometeu. Jogou mal. Muito mal. A incompetência foi tamanha que forçou o técnico Umberto Louzer apressar a estreia de Pará, oriundo do América Mineiro.

Aposto: o torcedor bugrino não quer um novo Miranda, Zé Mário, Albéris ou outros menos cotados. Nada de atuações para entrar para a história. Arroz com feijão. Nem que seja sem tempero.

Fica o aviso Pará: para triunfar na lateral-esquerda do Guarani não precisa ser gênio. Basta jogar futebol.

(análise feita por Elias Aredes Junior)