Para triunfar em 2022, futebol campineiro terá que fazer muito com pouco. Para variar…

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Assim que foram as encerradas as divisões principais do futebol brasileiro, qualquer um que acompanha o futebol campineiro tomou um susto. Pelos nomes e tradição histórica, a Série B ficou mais difícil e disputada.

E os primeiros sinais evidenciam que a impressão pode virar realidade. Especialmente quando o assunto é poderio financeiro.

O Guarani, com muita boa vontade planeja gastar mensalmente R$ 1 milhão com o futebol profissional em 2022.

A Macaca certamente gastará abaixo deste padrão. A situação financeira dramática em que se encontra não permite saltos ousados e a equipe terá que quitar diversos compromissos em curto e médio prazo. Automaticamente, o cinto terá que ser apertado para que os atrasos de salário não se repitam.

As duas torcidas (com razão) sonham com o acesso.

Mas a margem de erro terá que ser curta. Exígua. Basta verificar que o Grêmio planeja gastar mensalmente R$ 6 milhões com a folha de pagamento do futebol profissional. O Bahia, por sua vez, planeja chegar ao custo de R$ 2 milhões. Cifras que na atualidade estão longe do Brinco de Ouro e do Moisés Lucarelli.

A primeira vista, o investimento do futebol campineiro será para manutenção da divisão. Se quiser algo mais terá que contar com alguns ingredientes: competência, sorte, mobilização e eficiência. É, não será fácil.

(Elias Aredes Junior-foto de Thomaz Marostegan-Guarani FC)