Para ultrapassar o Vitória (BA), Ponte Preta busca colocar no passado a frágil produção ofensiva como visitante

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Com a folga forçada provocada pelo adiamento do jogo contra o Fluminense, a Ponte Preta ganhará um tempo a mais antes do duelo diante do Vitória (BA) e consertar um problema crônica, que é a sua fragilidade ofensiva.

Segundo dados do site Srgoool, do jornalista Rodolfo Brito, a Macaca tem hoje cinco gols marcados em nove jogos disputados como visitante, a pior marca desde que passou a disputar a divisão de elite do Brasileirão. Na edição atual do Brasileirão, o setor ofensivo da Macaca como visitante só é igual ao Atlético-GO, atualmente na zona de rebaixamento.

Os seis pontos obtidos longe de Campinas foram viabilizados com cinco gols anotados. Dois foram diante do Atlético Mineiro no Estádio Independência, um na derrota para o Grêmio por 3 a 1, e outros dois no triunfo contra o Furacão Paranaense por 2 a 0.

Em anos anteriores, o retrospecto é bem melhor. Em 2012, sob o comando do mesmo Gilson Kleina, com nove jogos realizados, a Macaca estava no 10º lugar no ranking dos visitantes com oito pontos acumulados e nove gols anotados. No ano seguinte, apesar da campanha decepcionante e do 13º lugar como visitante e sete pontos somados, a Alvinegra campineira tinha anotado 11 gols após nove partidas longe de Campinas.

Quando voltou a divisão de elite, em 2015, a Ponte Preta tinha oito pontos acumulados e 11 gols marcados nos campos dos adversários, o que gerou a décima colocação na classificação de visitantes. No ano passado, Eduardo Baptista somou 8 pontos após nove jogos e sete gols marcados, o que lhe proporcionou o 12º lugar na disputa de pontuação dos visitantes.

Para inverter o quadro, a esperança é pela manutenção da boa fase do atacante Lucca, artilheiro do Brasileirão com 10 gols marcados ao lado do atacante corinthiano Jô.

(texto e reportagem: Elias Aredes Junior)